sábado, 2 de julho de 2016

† DEUS PROIBIU ÍDOLOS E NÃO IMAGENS.

Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ

CIC 2110. O primeiro mandamento proíbe honrar outros deuses, além do único Senhor que Se revelou ao seu povo: e proíbe a superstição e a irreligião. A superstição representa, de certo modo, um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por defeito à virtude da religião. (CIC -Catecismo da Igreja Católica)



Diversas seitas evangélicas, afirmam que é proibido fazer imagens, que é pecado, inclusive acusando os católicos de idolatria, baseando no textos bíblicos abaixo, Ex 20,1-5.


1.Então Deus pronunciou todas estas palavras:

2.Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão.

3.Não terás outros deuses diante de minha face.

4.Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.

5.Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniqüidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam,


Na realidade não procede este ensinamento das seitas evangélicas , conforme abaixo descrevemos, vejamos:

Inicialmente é importante esclarecer que Deus não proibi fazer imagens, mas ídolos = falso deuses, nunca imagens, inclusive a  bíblia TEB, de Católicos, Judeus e Protestantes Anglicanos, usam a expressão ídolos no lugar de imagens.

Deus na realidade  mandou fazer imagens e muitas vejamos:

CONSTRUÇÃO DA ARCA DA ALIANÇA.

Livro Êxodo 25, 17-18

17.Farás também uma tampa de ouro puro, cujo comprimento será de dois côvados e meio, e a largura de um côvado e meio.

18.Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro,

Livro Êxodo 26, 1-2.


1.“Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido de púrpura violeta, púrpura escarlate e de carmesim, sobre as quais alguns querubins serão artisticamente bordados.

2.Cada cortina terá vinte e oito côvados de comprimento e quatro côvados de largura: terão todas as mesmas dimensões.

Farás um véu de púrpura violeta, de púrpura escarlate, de carmesim e de linho retorcido, sobre o qual serão artisticamente bordados querubins.

IV. «Não farás para ti nenhuma imagem esculpida...»



CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO.


Livro I Reis 6,23,29,32.

23.Duas imagens de querubins no oráculo;

29.As paredes (internas e externas) eram entalhadas de anjos e palmas.

32.As portas eram entalhadas e cobertas de ouro com querubins, palmas e flores.

Livro I Reis 7,23,29,36.




23.Doze touros no templo.

29.Almofadas e Juntas havia imagens de leões, bois e querubins.

36.Nas placas do templo, esculpidos, haviam, querubins, leões e palmas.

Catecismo da Igreja Católica

2129. Esta imposição divina comportava a interdição de qualquer representação de Deus feita pela mão do homem. O Deuteronómio explica: «Tomai muito cuidado convosco, pois não vistes imagem alguma no dia em que o Senhor vos falou no Horeb do meio do fogo. Portanto, não vos deixeis corromper, fabricando para vós imagem esculpida» do quer que seja (Dt 4, 15-16). Quem Se revelou a Israel foi o Deus absolutamente transcendente. «Ele é tudo», mas, ao mesmo tempo, «está acima de todas as suas obras» (Sir 43, 27-28). Ele é «a própria fonte de toda a beleza criada» (Sb 13, 3).

2130. No entanto, já no Antigo Testamento Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens, que conduziriam simbolicamente à salvação pelo Verbo encarnado: por exemplo, a serpente de bronze (61) a arca da Aliança e os querubins (62).




2131. Com base no mistério do Verbo encarnado, o sétimo Concílio ecuménico, de Niceia (ano de 787) justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones: dos de Cristo, e também dos da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Encarnando, o Filho de Deus inaugurou uma nova «economia» das imagens.




2132. O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. Com efeito, «a honra prestada a uma imagem remonta (63) ao modelo original» e «quem venera uma imagem venera nela a pessoa representada» (64). A honra prestada às santas imagens é uma «veneração respeitosa», e não uma adoração, que só a Deus se deve:




«O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas olha-as sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas orienta-se para a realidade de que ela é imagem» (65).



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário