Senhor o Cristo. |
N
|
229 - "A fé em Deus leva-nos a nos voltar só para Ele como nossa primeira origem e nosso fim último, e a nada preferir nem substitui-lo por nada.'
SANTÍSSIMA TRINDADE
234. O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistériode Deus em si mesmo. E, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que osilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na «hierarquia das verdades da fé»(35). «Toda a história da salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais oDeus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia consigo e Se uneaos homens que se afastam do pecado»(36).
THEOTOKOS
Theotokos ( / ˌ θ i ə t ɒ k ə s / ; grego : Θεοτόκος, transliterado (grego) Theotókos, tradução (sírio-aramaico): , transliterado (sírio): Yoldath Alloho) é o grego título de Maria , a mãe de Jesus usado especialmente no Ortodoxa Oriental , Ortodoxa Oriental , e Igrejas Orientais Católicas . As suas traduções para o inglês literais incluem “portadora de Deus”, “Nascimento Doador de Deus” e “aquele que dá a luz a Deus.” Traduções literais Menos incluem “Mãe de Deus”.
Nós católicos temos em relação a virgem Maria, um respeito especial, pois como nos ensina a Santa Igreja em seu catecismo:
508. Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do seu Filho.«Cheia de graça», ela é «o mais excelso fruto da Redenção» (182). Desde o primeiro instante da sua conceição, ela foi totalmente preservada imune da mancha do pecado original, e permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo da vida.
509. Maria é verdadeiramente «Mãe de Deus», pois é a Mãe do Filho eterno de Deus feitohomem que, Ele próprio, é Deus.
510. Maria permaneceu «Virgem ao conceber o seu Filho, Virgem ao dá-Lo à luz, Virgemgrávida, Virgem fecunda, Virgem perpétua» (183); com todo o seu ser; ela é a «serva doSenhor» (Lc 1, 38).
511. A Virgem Maria «cooperou livremente, pela sua fé e obediência, na salvação dos homens» (184). Pronunciou o seu «fiat» – faça-se – «loco totius humanae naturae – em vez detoda a humanidade» (185): pela sua obediência, tornou-se a nova Eva, mãe dos vivos.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica.
Ver sobre os santos na Igreja Católica:http://katholikoromano.blogspot.com.br/2016/03/os-santos-na-igreja-catolica_6.html
Ver sobre Theothokos
http://katholikoromano.blogspot.com.br/2016_04_01_archive.html
Ver sobre os santos na Igreja Católica:http://katholikoromano.blogspot.com.br/2016/03/os-santos-na-igreja-catolica_6.html
Ver sobre Theothokos
http://katholikoromano.blogspot.com.br/2016_04_01_archive.html
IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Nós católicos acreditamos na Una Santa Igreja católica Apostólica Romana, como determina o nosso catecismo:
748. «A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo,
deseja ardentemente iluminar todos os homens com a sua luz que resplandece no rosto da
Igreja, anunciando o Evangelho a toda a criatura» (120). É com estas palavras que começa a
«Constituição Dogmática sobre a Igreja» do II Concilio do Vaticano. Desse modo, o Concílio
mostra que o artigo de fé sobre a Igreja depende inteiramente dos artigos relativos a Jesus
Cristo. A Igreja não tem outra luz senão a de Cristo. Ela é, segundo uma imagem cara aos
Padres da Igreja, comparável à lua, cuja luz é toda reflexo da do sol.
749. O artigo sobre a Igreja depende também inteiramente do artigo sobre o Espírito Santo,
que o precede. «Com efeito, depois de ter mostrado que o Espírito Santo é a fonte e o dador de
toda a santidade, nós confessamos agora que foi Ele quem dotou de santidade a Igreja» (121).
A Igreja é, segundo a expressão dos Padres, o lugar «onde floresce o Espírito» (122).
750. Crer que a Igreja é «santa» e «católica», e que é «una» e «apostólica» (como acrescenta o
Símbolo Niceno-Constantinopolitano), é inseparável da fé em Deus Pai, Filho e Espírito
Santo. No Símbolo dos Apóstolos fazemos profissão de crer a Igreja santa («Credo...
Ecclesiam»), e não na Igreja, para não confundir Deus com as suas obras e para atribuir
claramente à bondade de Deus todos os dons que Ele próprio pôs na sua Igreja (123).
SAGRADA TRADIÇÃO ORAL E SAGRADA ESCRITURA.
Tumulo do apóstolo Pedro Vaticano.
Nós católicos acreditamos na Tradição Apostólica e nas Escrituras Sagradas. Vejamos o que diz o catecismo da Igreja Católica:
A PREGAÇÃO APOSTÓLICA...
76 A transmissão do Evangelho, segundo a ordem do Senhor, fez-se de duas maneiras: ü oralmente - "pelos apóstolos, que na pregação oral, por exemplos e instituições, transmitiram aquelas coisas que ou receberam das palavras, da convivência e das obras de Cristo ou aprenderam das sugestões do Espírito Santo"; ü por escrito - "como também por aqueles apóstolos e varões apostólicos que, sob inspiração do mesmo Espírito Santo, puseram por escrito a mensagem da salvação[fca6] " ...
BATISMO
Nós católicos acreditamos no Sacramento do Batismo. Vejamos o que diz o catecismo da Igreja Católica:
1275. A iniciação cristã faz-se pelo conjunto de três sacramentos: o Baptismo, que é o
princípio da vida nova; a Confirmação, que é a consolidação da mesma vida; e a Eucaristia,
que alimenta o discípulo com o corpo e sangue de Cristo, em vista da sua transformação
n'Ele.
1276. «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo, e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt 28, 19-20).
1277. O Baptismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Segundo a vontade do
Senhor; ele é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Baptismo
introduz.
1278. O rito essencial do Baptismo consiste em mergulhar na água o candidato ou em
derramar água sobre a sua cabeça, pronunciando a invocação da Santíssima Trindade, isto é,
do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
1279. O fruto do Baptismo ou graça baptismal é uma realidade rica que inclui: a remissão do
pecado original e de todos os pecados pessoais; o renascimento para uma vida nova, pela
qual o homem se torna filho adoptivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo.
Por esse facto, o baptizado é incorporado na Igreja, corpo de Cristo, e tornado participante
do sacerdócio de Cristo.
1280. O Baptismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o carácter; que consagra o
baptizado para o culto da religião cristã. Por causa do carácter; o Baptismo não pode ser
repetido (88).
1281. Os que sofrem a morte por causa da fé, os catecúmenos e todos aqueles que, sob o
impulso da graça, sem conhecerem a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam
por cumprir a sua vontade, podem salvar-se, mesmo sem terem recebido o Baptismo (89).
1282. Desde os tempos mais antigos, o Baptismo é administrado às crianças, visto ser uma
graça e um dom de Deus que não supõem méritos humanos; as crianças são baptizadas na fé
da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade.
1283. Quanto às crianças que morrem sem Baptismo, a Liturgia da Igreja convida-nos a ter
confiança na misericórdia divina e a rezar pela sua salvação.
1284. Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode baptizar, desde que tenha a intenção de
fazer o que a Igreja faz e derrame água sobre a cabeça do candidato, dizendo: «Eu te baptizo
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».
CONFIRMAÇÃO.
Nós católicos acreditamos no Sacramento da Confirmação. Vejamos o que diz o catecismo da Igreja Católica:
1315. «Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria
recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Quando chegaram lá, rezaram pelos
samaritanos para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles.
Apenas tinham sido baptizados em nome do Senhor Jesus. Então impunham-lhes as mãos e
eles recebiam o Espírito Santo» (Act 8, 14-17).
1316. A Confirmação completa a graça baptismal; ela é o sacramento que dá o Espírito
Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais
solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à
sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras.
1317. A Confirmação, tal como o Baptismo, imprime na alma do cristão um sinal espiritual
ou carácter indelével; é por isso que só se pode receber este sacramento uma vez na vida.
1318. No Oriente, este sacramento é administrado imediatamente a seguir ao Baptismo e é
seguido da participação na Eucaristia; esta tradição põe em relevo a unidade dos três
sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja latina, este sacramento é administrado quando se
atinge a idade da razão e ordinariamente a sua celebração é reservada ao bispo, significando
assim que este sacramento vem robustecer o vínculo eclesial.
1319. O candidato à Confirmação, que atingiu a idade da razão, deve professar a fé, estar em
estado de graça, ter a intenção de receber o sacramento e estar preparado para assumir o seu
papel de discípulo e testemunha de Cristo, na comunidade eclesial e nos assuntos temporais.
1320. O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma na fronte do baptizado
(no Oriente também em outros órgãos dos sentidos), com a imposição da mão do ministro e as
palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o
Dom de Deus» (no rito Romano) ou: «Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o
Espírito Santo» (no rito Bizantino).
1321. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, a sua ligação com
este sacramento é expressa, entre outras coisas, pela renovação dos compromissos
baptismais. A celebração da Confirmação no decorrer da Eucaristia contribui para sublinhar
a unidade dos sacramentos da iniciação cristã.
EUCARISTIA.
Nós católicos acreditamos que Cristo está presente na Eucaristia, como nos disse o Senhor.
CRISTO VIVO NA EUCARISTIA. |
1406 Jesus disse: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá
eternamente...... Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem vida eterna. (...)
permanece em mim e eu nele” (Jo 6,51.54.56).
1407 A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua
Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez
por todas na cruz a seu Pai; por seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu
corpo, que é a Igreja.
1408 A Celebração Eucarística comporta sempre: a proclamação da Palavra de Deus,
a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom de seu Filho, a
consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do
Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto.
1409 A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação
realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação
litúrgica.
1410 É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pelo
ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente
presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.
1411 Só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o
pão e o vinho para que se tornem a Corpo e o Sangue do Senhor.
1412 Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o pão de trigo e o vinho de uva,
sobre os quais é invocada a bênção da Espírito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da
consagração ditas por Jesus durante a ultima ceia: “Isto é o meu Corpo entregue por vós. (...)
Este é o cálice do meu Sangue (...)”
1413 Por meio da consagração opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no
Corpo e no Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo,
vivo e glorioso está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e seu Sangue,
com sua alma e sua divindade.
1414 Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida em reparação dos pecados
dos vivos e dos defuntos, e para obter de Deus benefícios espirituais ou temporais.
1415 Quem quer receber a Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de
graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar a
Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no sacramento da penitência.
1416 A santa comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo aumenta a união do
comungante com o Senhor, perdoa-lhe os pecados veniais e o preserva dos pecados graves. Por
serem reforçados os laços de caridade entre o comungante e Cristo, a recepção deste
sacramento reforça a unidade da Igreja, corpo místico de Cristo.
1417 A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a Santa Comunhão quando
participam da celebração da Eucaristia; impõe-lhes a obrigação de comungar pelo menos uma
vez por ano.
1418 Visto que Cristo mesmo está presente no Sacramento do altar, é preciso honrá-lo
com um culto de adoração. “A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um
sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor.”
1419 Tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória
junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossa
forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja
do céu, à santa Virgem Maria e a todos os santos.
PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO.
1485. «Na tarde da Páscoa, o Senhor Jesus apareceu aos seus Apóstolos e disse-lhes:
"Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e
àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos"» (Jo 20, 22-23).
1486. 0 perdão dos pecados cometidos depois do Baptismo é concedido por meio dum
sacramento próprio, chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da
Reconciliação.
1487. Quem peca, ofende a honra de Deus e o seu amor, a sua própria dignidade de homem
chamado a ser filho de Deus, e o bem-estar espiritual da Igreja, da qual cada fiel deve ser
pedra viva.
1488. Aos olhos da fé, não existe mal mais grave do que o pecado; nada tem piores
consequências para os próprios pecadores, para a Igreja e para todo o mundo.
1489. Voltar à comunhão com Deus, depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento
nascido da graça do mesmo Deus misericordioso e cheio de interesse pela salvação dos
homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto para si mesmo como para os outros.
1490. O movimento de regresso a Deus, pela conversão e arrependimento, implica dor e
aversão em relação aos pecados cometidos, e o propósito firme de não tornar a pecar no
futuro. Portanto, a conversão refere-se ao passado e ao futuro: alimenta-se da esperança na
misericórdia divina.
1491. O sacramento da Penitência é constituído pelo conjunto de três atos realizados pelo
penitente e pela absolvição do sacerdote. Os atos do penitente são: o arrependimento, a
confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a reparação e
as obras de reparação.
1492. O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que
brotam da fé. Se for motivado pelo amor de caridade para com Deus, diz-se «perfeito»; se
fundado em outros motivos, diz-se «imperfeito».
1493. Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a Igreja, deve confessar ao
sacerdote todos os pecados graves que ainda não tiver confessado e de que se lembre depois
de ter examinado cuidadosamente a sua consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser
em si necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja.
1494. O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos atos de «satisfação» ou
«penitência», com o fim de reparar o mal causado pelo pecado e restabelecer os hábitos
próprios dum discípulo de Cristo.
1495. Só os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver;
podem perdoar os pecados em nome de Cristo.
1496. Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:
– a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
– a reconciliação com a Igreja;
– a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
– a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
– a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
– o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.
1497. A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua a
ser o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja.
1498. Por meio das indulgências, os fiéis podem obter para si próprios, e também para as
almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, consequência do pecado.
A UNÇÃO DOS ENFERMOS
1526. «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele,
ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o
aliviará. E, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15).
1527. 0 sacramento da Unção dos Enfermos tem por finalidade conferir uma graça especial
ao cristão que enfrenta as dificuldades inerentes ao estado de doença grave ou de velhice.
1528. 0 tempo oportuno para receber a Santa Unção chegou certamente quando o fiel começa
a encontrar-se em perigo de morte, devido a doença ou a velhice.
1529. Todas as vezes que um cristão cai gravemente enfermo, pode receber a Santa Unção; e
também quando, mesmo depois de a ter recebido, a doença se agrava.
1530. Só os sacerdotes (presbíteros e bispos) podem ministrar o sacramento da Unção dos
Enfermos; para isso, empregarão óleo benzido pelo bispo ou, em caso de necessidade, pelo
próprio presbítero celebrante.
1531. 0 essencial da celebração deste sacramento consiste na unção na fronte e nas mãos do
doente (no rito romano) ou sobre outras partes do corpo (no Oriente), unção acompanhada
da oração litúrgica do sacerdote celebrante que pede a graça especial deste sacramento.
1532. A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos:
– a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja;
– o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da doença ou da
velhice;
– o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência;
– o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual;
– a preparação para a passagem para vida eterna.
ORDEM.
Nós católicos acreditamos no Sacramento da Ordem , vejamos o que diz o catecismo da Igreja Católica:
1590. São Paulo ao seu discípulo Timóteo: «Exorto-te a que reavives o dom que Deus
depositou em ti, pela imposição das minhas mãos» (2 Tm 1, 6), e «aquele que aspira ao lugar
de bispo, aspira a uma nobre função» (1 Tm 3, 1). A Tito, o mesmo Apóstolo dizia: «Se te
deixei em Creta, foi para acabares de organizar o que faltava e estabelecer anciãos em cada
cidade, como te havia ordenado» (Tt 1, 5).
1591. A Igreja é, na sua totalidade, um povo sacerdotal. Graças ao Baptismo, todos os fiéis
participam no sacerdócio de Cristo. Esta participação chama-se «sacerdócio comum dos
fiéis». Na base deste sacerdócio e ao seu serviço, existe uma outra participação na missão de
Cristo: a do ministério conferido pelo sacramento da Ordem, cuja missão é servir em nome e
na pessoa de Cristo-Cabeça no meio da comunidade.
1592. O sacerdócio ministerial difere essencialmente do sacerdócio comum dos fïéis, porque
confere um poder sagrado para o serviço dos mesmos fiéis. Os ministros ordenados exercem o
seu serviço junto do povo de Deus pelo ensino (munus docendi), pelo culto divino (munus
liturgicum) e pelo governo pastoral (munus regendi).
1593. Desde as origens, o ministério ordenado fui conferido e exercido em três graus: o dos
bispos, o dos presbíteros e o dos diáconos. Os ministérios conferidos pela ordenação são
insubstituíveis na estrutura orgânica da Igreja: sem bispo, presbíteros e diáconos, não pode
falar-se de Igreja (92).
1594. O bispo recebe a plenitude do sacramento da Ordem que o insere no colégio episcopal
e faz dele o chefe visível da Igreja particular que lhe é confiada. Os bispos, enquanto
sucessores dos Apóstolos e membros do Colégio, têm parte na responsabilidade apostólica e
na missão de toda a Igreja, sob a autoridade do Papa, sucessor de São Pedro.
1595. Os presbíteros estão unidos aos bispos na dignidade sacerdotal e, ao mesmo tempo,
dependem deles no exercício das suas funções pastorais; são chamados a ser os cooperadores
providentes dos bispos; formam, d volta do seu bispo, o presbitério, que assume com ele a
responsabilidade da Igreja particular: Os presbíteros recebem do bispo o encargo duma
comunidade paroquial ou duma função eclesial determinada.
1596. Os diáconos são ministros ordenados para as tarefas de serviço da Igreja; não recebem
o sacerdócio ministerial, mas a ordenação confere-lhes funções importantes no ministério da
Palavra, culto divino, governo pastoral e serviço da caridade, encargos que eles devem
desempenhar sob a autoridade pastoral do seu bispo.
1597. O sacramento da Ordem é conferido pela imposição das mãos, seguida duma solene
oração consecratória, que pede a Deus para o ordinando as graças do Espírito Santo,
requeridas para o seu ministério. A ordenação imprime um carácter sacramental indelével.
1598. A Igreja confere o sacramento da Ordem somente a homens (viris) baptizados, cujas
aptidões para o exercício do ministério tenham sido devidamente reconhecidas. Compete à
autoridade da Igreja a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber a Ordem.
1599. Na Igreja latina, o sacramento da Ordem para o presbiterado, normalmente, apenas é
conferido a candidatos decididos a abraçar livremente o celibato e que manifestem
publicamente a sua vontade de o guardar por amor do Reino de Deus e do serviço dos
homens.
1600. Pertence aos bispos o direito de conferir o sacramento da Ordem nos seus três graus.
MATRIMÔNIO.
1659. São Paulo diz: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja [...] É
grande este mistério, que eu refiro a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 25.32).
1660. A aliança matrimonial, pela qual um homem e uma mulher constituem entre si uma
comunidade íntima de vida e de amor; foi fundada e dotada das suas leis próprias pelo
Criador: Pela sua natureza, ordena-se ao bem dos cônjuges, bem como à procriação e
educação dos filhos. Entre os baptizados ,foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de
sacramento (186).
1661. O sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos
esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do
sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade
indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna (187).
1662. O Matrimônio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer; na vontade de se
darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.
1663. Uma vez que o Matrimônio estabelece os cônjuges num estado público de vida na
Igreja, é conveniente que a sua celebração seja pública, integrada numa celebração litúrgica,
perante o sacerdote (ou testemunha qualificada da Igreja), as testemunhas e a assembleia dos
fiéis.
1664. A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao
Matrimônio. A poligamia é incompatível com a unidade do Matrimônio; o divórcio separa o
que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal do seu «dom mais excelente»,
o filho (188).
1665. O novo casamento dos divorciados, em vida do cônjuge legítimo, é contrário ao
desígnio e à Lei de Deus ensinados por Cristo. Eles não ficam separados da Igreja, mas não
têm acesso à comunhão eucarística. Viverão a sua vida cristã sobretudo educando os filhos
na fé.
1666. O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que
a casa de família se chama, com razão, «Igreja doméstica», comunidade de graça e de
oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã.
CREDO NICENO CONSTANTINOPOLITANO.
Este credo tem sua origem nos concílios de Niceia , ano 325 d.C e Constantinopla, ano 381 d.C.
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
E a vida do mundo que há de vir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário