terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

† O QUE OS CATÓLICOS ACREDITAM?

Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ 



Senhor o Cristo.
  





N
ós católicos, acreditamos em Deus, nossa fé veio de Jesus o Cristo, fundador e fundamento de nossa Igreja.O Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, deixa claro :
229 - "A fé em Deus leva-nos a nos voltar só para Ele como nossa primeira origem e nosso fim último, e a nada preferir nem substitui-lo por nada.'

 SANTÍSSIMA TRINDADE






Nós católicos acreditamos na santíssima Trindade, como determina nosso catecismo. Vejamos:

234. O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistériode Deus em si mesmo. E, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que osilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na «hierarquia das verdades da fé»(35). «Toda a história da salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais oDeus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia consigo e Se uneaos homens que se afastam do pecado»(36).

 THEOTOKOS


Theotokos ( / ˌ θ i ə t ɒ k ə s / ; grego : Θεοτόκος, transliterado (grego) Theotókos, tradução (sírio-aramaico): , transliterado (sírio): Yoldath Alloho) é o grego título de Maria , a mãe de Jesus usado especialmente no Ortodoxa Oriental , Ortodoxa Oriental , e Igrejas Orientais Católicas . As suas traduções para o inglês literais incluem “portadora de Deus”, “Nascimento Doador de Deus” e “aquele que dá a luz a Deus.” Traduções literais Menos incluem “Mãe de Deus”.








Nós católicos temos em relação a virgem Maria, um respeito  especial, pois como nos ensina a Santa Igreja em seu catecismo:


508. Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do seu Filho.«Cheia de graça», ela é «o mais excelso fruto da Redenção» (182). Desde o primeiro instante da sua conceição, ela foi totalmente preservada imune da mancha do pecado original, e permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo da vida.

509. Maria é verdadeiramente «Mãe de Deus», pois é a Mãe do Filho eterno de Deus feitohomem que, Ele próprio, é Deus.

510. Maria permaneceu «Virgem ao conceber o seu Filho, Virgem ao dá-Lo à luz, Virgemgrávida, Virgem fecunda, Virgem perpétua» (183); com todo o seu ser; ela é a «serva doSenhor» (Lc 1, 38).

511. A Virgem Maria «cooperou livremente, pela sua fé e obediência, na salvação dos homens» (184). Pronunciou o seu «fiat» – faça-se – «loco totius humanae naturae – em vez detoda a humanidade» (185): pela sua obediência, tornou-se a nova Eva, mãe dos vivos.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica.

Ver sobre os santos na Igreja Católica:http://katholikoromano.blogspot.com.br/2016/03/os-santos-na-igreja-catolica_6.html


Ver sobre Theothokos
http://katholikoromano.blogspot.com.br/2016_04_01_archive.html




 IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA




Nós católicos acreditamos na Una Santa Igreja católica Apostólica Romana, como determina o nosso catecismo:


748. «A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo,
deseja ardentemente iluminar todos os homens com a sua luz que resplandece no rosto da
Igreja, anunciando o Evangelho a toda a criatura» (120). É com estas palavras que começa a
«Constituição Dogmática sobre a Igreja» do II Concilio do Vaticano. Desse modo, o Concílio
mostra que o artigo de fé sobre a Igreja depende inteiramente dos artigos relativos a Jesus
Cristo. A Igreja não tem outra luz senão a de Cristo. Ela é, segundo uma imagem cara aos
Padres da Igreja, comparável à lua, cuja luz é toda reflexo da do sol.

749. O artigo sobre a Igreja depende também inteiramente do artigo sobre o Espírito Santo,
que o precede. «Com efeito, depois de ter mostrado que o Espírito Santo é a fonte e o dador de
toda a santidade, nós confessamos agora que foi Ele quem dotou de santidade a Igreja» (121).
A Igreja é, segundo a expressão dos Padres, o lugar «onde floresce o Espírito» (122).

750. Crer que a Igreja é «santa» e «católica», e que é «una» e «apostólica» (como acrescenta o
Símbolo Niceno-Constantinopolitano), é inseparável da fé em Deus Pai, Filho e Espírito
Santo. No Símbolo dos Apóstolos fazemos profissão de crer a Igreja santa («Credo...
Ecclesiam»), e não na Igreja, para não confundir Deus com as suas obras e para atribuir
claramente à bondade de Deus todos os dons que Ele próprio pôs na sua Igreja (123).


 SAGRADA TRADIÇÃO ORAL E SAGRADA ESCRITURA.


Tumulo do apóstolo Pedro Vaticano.



Nós católicos acreditamos na Tradição Apostólica e nas Escrituras Sagradas. Vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:

A PREGAÇÃO APOSTÓLICA... 


76 A transmissão do Evangelho, segundo a ordem do Senhor, fez-se de duas maneiras: ü oralmente - "pelos apóstolos, que na pregação oral, por exemplos e instituições, transmitiram aquelas coisas que ou receberam das palavras, da convivência e das obras de Cristo ou aprenderam das sugestões do Espírito Santo"; ü por escrito - "como também por aqueles apóstolos e varões apostólicos que, sob inspiração do mesmo Espírito Santo, puseram por escrito a mensagem da salvação[fca6] " ...

 BATISMO




Nós católicos acreditamos no Sacramento do Batismo. Vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:

1275. A iniciação cristã faz-se pelo conjunto de três sacramentos: o Baptismo, que é o
princípio da vida nova; a Confirmação, que é a consolidação da mesma vida; e a Eucaristia,
que alimenta o discípulo com o corpo e sangue de Cristo, em vista da sua transformação
n'Ele.

1276. «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo, e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt 28, 19-20).

1277. O Baptismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. Segundo a vontade do
Senhor; ele é necessário para a salvação, como a própria Igreja, na qual o Baptismo
introduz.

1278. O rito essencial do Baptismo consiste em mergulhar na água o candidato ou em
derramar água sobre a sua cabeça, pronunciando a invocação da Santíssima Trindade, isto é,
do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

1279. O fruto do Baptismo ou graça baptismal é uma realidade rica que inclui: a remissão do
pecado original e de todos os pecados pessoais; o renascimento para uma vida nova, pela
qual o homem se torna filho adoptivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo.
Por esse facto, o baptizado é incorporado na Igreja, corpo de Cristo, e tornado participante
do sacerdócio de Cristo.

1280. O Baptismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, o carácter; que consagra o
baptizado para o culto da religião cristã. Por causa do carácter; o Baptismo não pode ser
repetido (88).

1281. Os que sofrem a morte por causa da fé, os catecúmenos e todos aqueles que, sob o
impulso da graça, sem conhecerem a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam
por cumprir a sua vontade, podem salvar-se, mesmo sem terem recebido o Baptismo (89).

1282. Desde os tempos mais antigos, o Baptismo é administrado às crianças, visto ser uma
graça e um dom de Deus que não supõem méritos humanos; as crianças são baptizadas na fé
da Igreja. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade.

1283. Quanto às crianças que morrem sem Baptismo, a Liturgia da Igreja convida-nos a ter
confiança na misericórdia divina e a rezar pela sua salvação.

1284. Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode baptizar, desde que tenha a intenção de
fazer o que a Igreja faz e derrame água sobre a cabeça do candidato, dizendo: «Eu te baptizo
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».


 CONFIRMAÇÃO.



Nós católicos acreditamos no Sacramento da Confirmação. Vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:


1315. «Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria
recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Quando chegaram lá, rezaram pelos
samaritanos para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles.
Apenas tinham sido baptizados em nome do Senhor Jesus. Então impunham-lhes as mãos e
eles recebiam o Espírito Santo» (Act 8, 14-17).

1316. A Confirmação completa a graça baptismal; ela é o sacramento que dá o Espírito
Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais
solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à
sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras.

1317. A Confirmação, tal como o Baptismo, imprime na alma do cristão um sinal espiritual
ou carácter indelével; é por isso que só se pode receber este sacramento uma vez na vida.

1318. No Oriente, este sacramento é administrado imediatamente a seguir ao Baptismo e é
seguido da participação na Eucaristia; esta tradição põe em relevo a unidade dos três
sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja latina, este sacramento é administrado quando se

atinge a idade da razão e ordinariamente a sua celebração é reservada ao bispo, significando
assim que este sacramento vem robustecer o vínculo eclesial.

1319. O candidato à Confirmação, que atingiu a idade da razão, deve professar a fé, estar em
estado de graça, ter a intenção de receber o sacramento e estar preparado para assumir o seu
papel de discípulo e testemunha de Cristo, na comunidade eclesial e nos assuntos temporais.

1320. O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma na fronte do baptizado
(no Oriente também em outros órgãos dos sentidos), com a imposição da mão do ministro e as
palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o
Dom de Deus» (no rito Romano) ou: «Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o
Espírito Santo» (no rito Bizantino).

1321. Quando a Confirmação é celebrada separadamente do Baptismo, a sua ligação com
este sacramento é expressa, entre outras coisas, pela renovação dos compromissos
baptismais. A celebração da Confirmação no decorrer da Eucaristia contribui para sublinhar
a unidade dos sacramentos da iniciação cristã.

 EUCARISTIA.







Nós católicos acreditamos  que Cristo está presente na Eucaristia, como nos disse o Senhor.

CRISTO VIVO NA EUCARISTIA.



1406 Jesus disse: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá
eternamente...... Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem vida eterna. (...)
permanece em mim e eu nele” (Jo 6,51.54.56).

1407 A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua
Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez
por todas na cruz a seu Pai; por seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu
corpo, que é a Igreja.

1408 A Celebração Eucarística comporta sempre: a proclamação da Palavra de Deus,
a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom de seu Filho, a
consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do
Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto.

1409 A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação
realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação
litúrgica.

1410 É Cristo mesmo, sumo sacerdote eterno da nova aliança, que, agindo pelo
ministério dos sacerdotes, oferece o sacrifício eucarístico. E é também o mesmo Cristo, realmente
presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico.

1411 Só os sacerdotes validamente ordenados podem presidir a Eucaristia e consagrar o
pão e o vinho para que se tornem a Corpo e o Sangue do Senhor.

1412 Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o pão de trigo e o vinho de uva,
sobre os quais é invocada a bênção da Espírito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da
consagração ditas por Jesus durante a ultima ceia: “Isto é o meu Corpo entregue por vós. (...)
Este é o cálice do meu Sangue (...)”

1413 Por meio da consagração opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no
Corpo e no Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, Cristo mesmo,
vivo e glorioso está presente de maneira verdadeira, real e substancial, seu Corpo e seu Sangue,
com sua alma e sua divindade.

1414 Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida em reparação dos pecados
dos vivos e dos defuntos, e para obter de Deus benefícios espirituais ou temporais.

1415 Quem quer receber a Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de
graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar a
Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no sacramento da penitência.

1416 A santa comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo aumenta a união do
comungante com o Senhor, perdoa-lhe os pecados veniais e o preserva dos pecados graves. Por
serem reforçados os laços de caridade entre o comungante e Cristo, a recepção deste
sacramento reforça a unidade da Igreja, corpo místico de Cristo.

1417 A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a Santa Comunhão quando
participam da celebração da Eucaristia; impõe-lhes a obrigação de comungar pelo menos uma
vez por ano.

1418 Visto que Cristo mesmo está presente no Sacramento do altar, é preciso honrá-lo
com um culto de adoração. “A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um
sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo, nosso Senhor.”

1419 Tendo Cristo passado deste mundo ao Pai, dá-nos na Eucaristia o penhor da glória
junto dele: a participação no Santo Sacrifício nos identifica com o seu coração, sustenta as nossa
forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e nos une já à Igreja
do céu, à santa Virgem Maria e a todos os santos.


 PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO.



Nós católicos acreditamos no Sacramento da  Penitência e Reconciliação vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:


1485. «Na tarde da Páscoa, o Senhor Jesus apareceu aos seus Apóstolos e disse-lhes:
"Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e
àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos"» (Jo 20, 22-23).

1486. 0 perdão dos pecados cometidos depois do Baptismo é concedido por meio dum
sacramento próprio, chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da
Reconciliação.

1487. Quem peca, ofende a honra de Deus e o seu amor, a sua própria dignidade de homem
chamado a ser filho de Deus, e o bem-estar espiritual da Igreja, da qual cada fiel deve ser
pedra viva.

1488. Aos olhos da fé, não existe mal mais grave do que o pecado; nada tem piores
consequências para os próprios pecadores, para a Igreja e para todo o mundo.

1489. Voltar à comunhão com Deus, depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento
nascido da graça do mesmo Deus misericordioso e cheio de interesse pela salvação dos
homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto para si mesmo como para os outros.

1490. O movimento de regresso a Deus, pela conversão e arrependimento, implica dor e
aversão em relação aos pecados cometidos, e o propósito firme de não tornar a pecar no
futuro. Portanto, a conversão refere-se ao passado e ao futuro: alimenta-se da esperança na
misericórdia divina.

1491. O sacramento da Penitência é constituído pelo conjunto de três atos realizados pelo
penitente e pela absolvição do sacerdote. Os atos do penitente são: o arrependimento, a

confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a reparação e
as obras de reparação.

1492. O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que
brotam da fé. Se for motivado pelo amor de caridade para com Deus, diz-se «perfeito»; se
fundado em outros motivos, diz-se «imperfeito».

1493. Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a Igreja, deve confessar ao
sacerdote todos os pecados graves que ainda não tiver confessado e de que se lembre depois
de ter examinado cuidadosamente a sua consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser
em si necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja.

1494. O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos atos de «satisfação» ou
«penitência», com o fim de reparar o mal causado pelo pecado e restabelecer os hábitos
próprios dum discípulo de Cristo.

1495. Só os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver;
podem perdoar os pecados em nome de Cristo.

1496. Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:

– a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
– a reconciliação com a Igreja;
– a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
– a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
– a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
– o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

1497. A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua a
ser o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja.

1498. Por meio das indulgências, os fiéis podem obter para si próprios, e também para as
almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, consequência do pecado.



 A UNÇÃO DOS ENFERMOS




Nós católicos acreditamos no Sacramento da  Unção dos Enfermos vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:

1526. «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele,
ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o
aliviará. E, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15).

1527. 0 sacramento da Unção dos Enfermos tem por finalidade conferir uma graça especial
ao cristão que enfrenta as dificuldades inerentes ao estado de doença grave ou de velhice.

1528. 0 tempo oportuno para receber a Santa Unção chegou certamente quando o fiel começa
a encontrar-se em perigo de morte, devido a doença ou a velhice.

1529. Todas as vezes que um cristão cai gravemente enfermo, pode receber a Santa Unção; e
também quando, mesmo depois de a ter recebido, a doença se agrava.

1530. Só os sacerdotes (presbíteros e bispos) podem ministrar o sacramento da Unção dos
Enfermos; para isso, empregarão óleo benzido pelo bispo ou, em caso de necessidade, pelo
próprio presbítero celebrante.

1531. 0 essencial da celebração deste sacramento consiste na unção na fronte e nas mãos do
doente (no rito romano) ou sobre outras partes do corpo (no Oriente), unção acompanhada
da oração litúrgica do sacerdote celebrante que pede a graça especial deste sacramento.

1532. A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos:
– a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja;
– o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da doença ou da
velhice;
– o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência;
– o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual;
– a preparação para a passagem para vida eterna.



 ORDEM.




Nós católicos acreditamos no Sacramento da Ordem , vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:

1590. São Paulo ao seu discípulo Timóteo: «Exorto-te a que reavives o dom que Deus
depositou em ti, pela imposição das minhas mãos» (2 Tm 1, 6), e «aquele que aspira ao lugar
de bispo, aspira a uma nobre função» (1 Tm 3, 1). A Tito, o mesmo Apóstolo dizia: «Se te
deixei em Creta, foi para acabares de organizar o que faltava e estabelecer anciãos em cada
cidade, como te havia ordenado» (Tt 1, 5).

1591. A Igreja é, na sua totalidade, um povo sacerdotal. Graças ao Baptismo, todos os fiéis
participam no sacerdócio de Cristo. Esta participação chama-se «sacerdócio comum dos
fiéis». Na base deste sacerdócio e ao seu serviço, existe uma outra participação na missão de
Cristo: a do ministério conferido pelo sacramento da Ordem, cuja missão é servir em nome e
na pessoa de Cristo-Cabeça no meio da comunidade.

1592. O sacerdócio ministerial difere essencialmente do sacerdócio comum dos fïéis, porque
confere um poder sagrado para o serviço dos mesmos fiéis. Os ministros ordenados exercem o
seu serviço junto do povo de Deus pelo ensino (munus docendi), pelo culto divino (munus
liturgicum) e pelo governo pastoral (munus regendi).

1593. Desde as origens, o ministério ordenado fui conferido e exercido em três graus: o dos
bispos, o dos presbíteros e o dos diáconos. Os ministérios conferidos pela ordenação são
insubstituíveis na estrutura orgânica da Igreja: sem bispo, presbíteros e diáconos, não pode
falar-se de Igreja (92).

1594. O bispo recebe a plenitude do sacramento da Ordem que o insere no colégio episcopal
e faz dele o chefe visível da Igreja particular que lhe é confiada. Os bispos, enquanto
sucessores dos Apóstolos e membros do Colégio, têm parte na responsabilidade apostólica e
na missão de toda a Igreja, sob a autoridade do Papa, sucessor de São Pedro.

1595. Os presbíteros estão unidos aos bispos na dignidade sacerdotal e, ao mesmo tempo,
dependem deles no exercício das suas funções pastorais; são chamados a ser os cooperadores
providentes dos bispos; formam, d volta do seu bispo, o presbitério, que assume com ele a
responsabilidade da Igreja particular: Os presbíteros recebem do bispo o encargo duma
comunidade paroquial ou duma função eclesial determinada.

1596. Os diáconos são ministros ordenados para as tarefas de serviço da Igreja; não recebem
o sacerdócio ministerial, mas a ordenação confere-lhes funções importantes no ministério da
Palavra, culto divino, governo pastoral e serviço da caridade, encargos que eles devem
desempenhar sob a autoridade pastoral do seu bispo.

1597. O sacramento da Ordem é conferido pela imposição das mãos, seguida duma solene
oração consecratória, que pede a Deus para o ordinando as graças do Espírito Santo,
requeridas para o seu ministério. A ordenação imprime um carácter sacramental indelével.

1598. A Igreja confere o sacramento da Ordem somente a homens (viris) baptizados, cujas
aptidões para o exercício do ministério tenham sido devidamente reconhecidas. Compete à
autoridade da Igreja a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber a Ordem.

1599. Na Igreja latina, o sacramento da Ordem para o presbiterado, normalmente, apenas é
conferido a candidatos decididos a abraçar livremente o celibato e que manifestem
publicamente a sua vontade de o guardar por amor do Reino de Deus e do serviço dos
homens.

1600. Pertence aos bispos o direito de conferir o sacramento da Ordem nos seus três graus.


 MATRIMÔNIO.





Nós católicos acreditamos no Sacramento do Matrimônio , vejamos  o que diz o catecismo da Igreja Católica:

1659. São Paulo diz: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja [...] É
grande este mistério, que eu refiro a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 25.32).

1660. A aliança matrimonial, pela qual um homem e uma mulher constituem entre si uma
comunidade íntima de vida e de amor; foi fundada e dotada das suas leis próprias pelo
Criador: Pela sua natureza, ordena-se ao bem dos cônjuges, bem como à procriação e
educação dos filhos. Entre os baptizados ,foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de
sacramento (186).

1661. O sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Confere aos
esposos a graça de se amarem com o amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do
sacramento aperfeiçoa assim o amor humano dos esposos, dá firmeza à sua unidade
indissolúvel e santifica-os no caminho da vida eterna (187).

1662. O Matrimônio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer; na vontade de se
darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.

1663. Uma vez que o Matrimônio estabelece os cônjuges num estado público de vida na
Igreja, é conveniente que a sua celebração seja pública, integrada numa celebração litúrgica,
perante o sacerdote (ou testemunha qualificada da Igreja), as testemunhas e a assembleia dos
fiéis.

1664. A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao
Matrimônio. A poligamia é incompatível com a unidade do Matrimônio; o divórcio separa o
que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal do seu «dom mais excelente»,
o filho (188).

1665. O novo casamento dos divorciados, em vida do cônjuge legítimo, é contrário ao
desígnio e à Lei de Deus ensinados por Cristo. Eles não ficam separados da Igreja, mas não
têm acesso à comunhão eucarística. Viverão a sua vida cristã sobretudo educando os filhos
na fé.

1666. O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que
a casa de família se chama, com razão, «Igreja doméstica», comunidade de graça e de
oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã.

 CREDO NICENO CONSTANTINOPOLITANO.








Este credo tem sua origem nos concílios de Niceia  , ano 325 d.C e Constantinopla, ano 381 d.C.



Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
Amém.


NÓS SOMOS A IGREJA CATÓLICA


Vídeo em Inglês.













Nenhum comentário:

Postar um comentário