quarta-feira, 1 de junho de 2016

† VIDA DOS PRIMEIROS CRISTÃOS.



Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ 








 

N

o início das Igreja Católica, os cristãos apresentavam um entusiasmo surpreendente , que as Sagradas Escrituras abaixo descreve, vejamos At, 4-32-35:


32.A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum.

33.Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.

34.Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas,

35.e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.


Carta a Diogneto

Escrita no século II.
Autor desconhecido.


¨Os cristãos, de fato, não se distinguem dos outros homens, nem por sua terra, nem por sua língua ou costumes. Com efeito, não moram em cidades próprias, nem falam língua estranha, nem têm algum modo especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, graças ao talento e a especulação de homens curiosos, nem professam, como outros, algum ensinamento humano. Pelo contrário, vivendo em casa gregas e bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes do lugar quanto à roupa, ao alimento e ao resto, testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal. Vivem na sua pátria, mas como forasteiros; participam de tudo como cristãos e suportam tudo como estrangeiros.Toda pátria estrangeira é pátria deles, a cada pátria é estrangeira. Casam-se como todos e geram filhos, mas não abandonam os recém-nascidos. Põe a mesa em comum, mas não o leito; estão na carne, mas não vivem segundo a carne; moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem as leis estabelecidas, as com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perseguidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos e, deste modo, lhes é dada a vida; são pobres e enriquecem a muitos; carecem de tudo e tem abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo, tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuriados, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida. Pelos judeus são combatidos como estrangeiros, pelos gregos são perseguidos, a aqueles que os odeiam não saberiam dizer o motivo do ódio.¨

São Justino


Professor Aquino, em seu excelente livro : História da Igreja - Idade Antiga, , pág 119, assim descreve:

"Os cristãos eram  corajosas testemunhas de fé diante dos tribuinais. Por exemplo, os mártires africanos respondiam aos juízes que perguntavam os seus nomes: "Eu sou cristão, isso basta". São Justino, martirizado em 165, declarou :

"Nós adoramos o Deus dos Cristãos. cremos que Ele é o Deus único, o criador desde a origem e o ordenador de toda criatura visível e invisível. E cremos no Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, anunciando pelos  profetas, enviando para salvar os homens. Messias redentor, mestre de  sublimes lições." (Rops, Vol. I, p. 187).


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