sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

† PAPA DOS JUDEUS.


Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ 




Papa Pio XII.







INTRODUÇÃO

JOHN CORNWELL RETIRA SUAS ACUSAÇÕES A PIO XII

E
m síntese: O escritor inglês John Cornwell retirou as acusações que ele levantou contra Pio XII, alegando não poder ter tido acesso à documentação necessária quando escreveu o livro "O Papa de Hitler". Esta alegação é contestada pelo historiador Matteo Luigi Napolitano.

A revista SUPERINTERESSANTE de maio pp. à p. 66, apresenta o Papa Pio XII com as mãos a vendar os seus olhos para não ver as tropas nazistas que invadiam a Europa e não tomar consciência da perseguição aos judeus; repete acusações que o principal acusador de Pio XII já havia retirado, como consta do documento abaixo. Isto mostra como são, por vezes, falhas ou preconceituosas as informações que nossas revistas ilustradas apresentam em matéria de religião. Já aos 10/2/05 foi publicado o desmentido que J. Cornwell fez às suas acusações, como diz o documento a seguir.
O periódico "Correspondance européenne - Agence d'information" em sua edição de 10 de fevereiro 2005 publica uma notícia de grande importância, que PR recebeu abaixo e publica em tradução portuguesa.

O HISTORIADOR JOHN CORNWELL RETIRA SUAS ACUSAÇÕES.

O historiador inglês John Cornwell, conhecido como autor do livro "O Papa de Hitler", que ganhou ampla publicidade no mundo inteiro, retirou as acusações que ele havia levantado contra Pio XII. O historiador fizera do Papa Pio XII um seguidor de Hitler desde que foi Núncio Apostólico na Alemanha.
Num artigo publicado por "The Economist" o sr. Cornwell reconheceu que se
enganou; sustentou que Pio XII não podia ser acusado de simpatia ou conivência com o regime nacional-socialista nem antes nem depois do acesso ao Pontificado; podia sim ter procedido mais energicamente contra Hitler. O historiador tentou desculpar o seu erro, alegando que os documentos que refutavam as suas acusações ainda não tinham sido publicados. Numerosos estudiosos entraram na polêmica após a publicação do seu livro.
Matteo Luigi Napolitano, analista dos Arquivos do Vaticano, em artigo publicado em "II Giornale" (14 de dezembro 2004), deu contudo a saber que tais documentos não somente desde muito eram acessíveis aos pesquisadores, mas eram também muito conhecidos pelos especialistas da temática; por conseguinte, afirma Napolitano, se Cornwell os ignorou, foi simplesmente por causa da tese preconceituosa que Cornwell queria incutir mediante seu livro; ele fechou os olhos aos documentos que desmentiam tal tese.
Na verdade, o historiador retirou suas acusações, mas entrementes a figura de Pio XII foi enxovalhada; pode-se recear que a re-habilitação da mesma não tenha tão ampla divulgação quanto a calúnia alcançou.
Sobre John Cornwell e seu famoso livro ver PR 454/2000; pp. 98ss. Como se vê, notícias desmentidas em 20/2/05 ainda eram publicadas como verídicas por SUPERINTERESSANTE em maio 2007.




Imaginar que as trevas se faz presente em nosso meio , e que os seguidores da
escuridão, trazem em seus lábios a mentira distribuindo: Ódio, racismo, antissemitismo, fanatismo , morte, tortura , desrespeito e o mal que é o pai de todas estas coisas.Este é um discípulo  das trevas , quando criança, Adolfo Hitler.

Quando se fala da segunda grande guerra, lembramos de Hitler do seu exército, da violência, ódio e o antissemitismo, defendido pela ideologia nazista, só de imaginar de estar lá presente é de arrepiar, pois diante deste poder monstruoso, reflexo puro e parcial do mal que estava por trás desta destruição e ideologia.


Hitler e seu poder.

O nazismo na Alemanha, avançou conquistando adeptos, mendes e corações de quase todo o país,  mas  encontrou a Igreja de Cristo em oposição, bem longe do que se encontrava atrás deste movimento nazista, o pai da mentira, mas fiel e  comprometida com a Luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, foi o reflexo da luz onde havia as trevas.

A Luz da luz esta é a expressão do catecismo da Igreja Católica Apostólica
Romana para Cristo. Tudo que vem desta luz se opõe as trevas e elimina a escuridão, com a verdade que é Cristo.Deus se faz presente entre nós através de seus discípulos.

Ao lado a linda fotografia de criança do Eugênio Pacelli, futuro  sumo pontífice, Papa Pio XII.


O crescimento do movimento nazista na Alemanha crescia  com força  e poucas vozes  se manifestavam contra. A Igreja Católica através do seu núncio apostólico na Alemanha Eugênio Pacelli  e os bispos alemães, não se curvaram, se manisfestaram contra o nazismo.


Nuncio apostólico e os bispos alemães na Alemanha em 1928.


"Alguns documentos encontrados na Alemanha pela Pave the Way Foundation (PTWF) provam que, desde setembro de 1930, os bispos católicos haviam excomungado o Partido Nazista de Hitler."
"Nos documentos encontrados por Michael Hesemann, colaborador da PTWF, consta que, em setembro de 1930, três anos antes que Adolf Hitler subisse ao poder, a arquidiocese deMainz condenou de forma pública o Partido Nazista.
A reportagem é do sítio Religión Digital, 03-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto."
"Segundo as normas publicadas pelo Ordinário de Mainz, estava "proibido a qualquer católico inscrever-se nas fileiras do Partido Nacional-Socialista de Hitler".
"Aos membros do partido hitleriano não era permitido participar em grupo de funerais ou de outras celebrações católicas semelhantes."
"Enquanto um católico estivesse inscrito no partido hitleriano, não podia ser admitido aos sacramentos."
"A denúncia da arquidiocese de Mainz  foi publicada em primeira página pelo L`Osservatore Romano, em um artigo publicado no dia 11 de outubro de 1930. O título do artigo é: "O partido de Hitler condenado pela autoridade eclesiástica". Em fevereiro de 1931, foi a diocese de Munique que confirmou a incompatibilidade da fé católica com o Partido Nazista."


"Em março de 1931, as dioceses de Colônia, Parderborn e as das províncias da Renânia também denunciaram a ideologia nazista, proibindo publicamente qualquer contato com os nazistas."

"Indignados e furiosos pela excomunhão emitida pela Igreja católica, os nazistas enviaram Hermann Göring a Romacom a petição de audiência com o secretário de Estado, Eugenio Pacelli. No dia 30 de abril de 1931, o cardeal Pacelli recusou se encontrar com Göring, que foi recebido pelo subsecretário, Dom Giuseppe Pizzardo, com a missão de tomar nota de tudo o que os nazistas pediam."

"Em agosto de 1932, a Igreja católica excomungou todos os dirigentes do Partido Nazista. Entre os princípios anticristãos denunciados como hereges, a Igreja mencionava explicitamente as teorias raciais e o racismo."

"Também em agosto de 1932, a Conferência Episcopal Alemã publicou um documento detalhado em que se davam instruções de como se relacionar com o Partido Nazista. No documento, publicado pela Conferência Episcopal Alemã, está escrito que era absolutamente proibido aos católicos ser membros do Partido Nacional-Socialista. Quem desobedecesse seria imediatamente excomungado."

"No documento da Conferência Episcopal encontrado pela PTWF, está escrito que "todos os Ordinários declararam ilícito pertencer ao Partido Nazista", porque "as manifestações de numerosos chefes e publicitários do partido têm um caráter hostil à fé" e "são contrárias às doutrinas fundamentais e às indicações da Igreja Católica".

"Em janeiro de 1933, Adolf Hitler chegou ao poder, e as associações católicas alemãs difundiram um folheto intitulado "Um convite sério em um momento grave", em que consideravam a vitória do Partido Nacional-Socialista "um desastre" para o povo e para a nação".

"No dia 10 de março de 1933, a Conferência Episcopal Alemã, reunida em Fulda, escreveu um apelo ao presidente da Alemanha, o general Paul L. von Beneckendorff und von Hindenburg, para expressar "nossas preocupações mais graves, que são compartilhadas por amplos setores da população".

"Os bispos alemães se dirigiram a von Hindenburg manifestando seu temor de que os nazistas não respeitassem "o Santuário da Igreja e a posição da Igreja na vida pública". Por isso, pediram ao presidente uma "urgente proteção da Igreja e da vida eclesiástica".

"Os bispos católicos haviam previsto isso, mas não foram ouvidos".

"Os documentos encontrados pela PTWF são de notável importância, porque põem um fim às repetidas calúnias que pretenderam manchar a Igreja Católica como diligente colaboradora do nazismo, quando na verdade foi a primeira em denunciar sua periculosidade".




Fonte:https://pt.zenit.org/articles/quando-a-igreja-alema-excomungou-o-nazismo/

Desejando pode entrar diretamente no site da PTWF, onde se pode cadastrar para ter acesso a documentos.



 http://www.ptwf.org/index.php?option=com_content&view=article&id=115:investig






"Entre 1933 e 1939 , Pacelli emitiu 55 protestos de violações doReichskonkordat . Mais notavelmente , no início de 1937, Pacelli pediu a vários cardeais alemães, incluindo o Cardeal Michael von Faulhaber que o auxiliassem na redação de um protesto contra as violações nazistas doReichskonkordat , o que viria a se tornar em 1937 na encíclica de Pio XIconhecida como Mit brennender Sorge . A encíclica foi escrita em língua alemã e não em latim, língua dos documentos habituais e oficiais da Igreja Católica Romana. Secretamente distribuída por um exército de motociclistas foi lida em cada púlpito da Igreja Católica alemã no Domingo de Ramos de 1937, nele condenou o paganismo e a ideologia do nacional-socialismo [15] . Pio XI creditava a sua criação e redação a Pacelli . [16] foi a primeira denúncia oficial do nazismo feita por qualquer grande organização e resultou em perseguição da Igreja pelos nazistas enfurecidos que fecharam todas as gráficas que participaram da impressão do documento e "tomaram inúmeras medidas vingativas contra a Igreja , incluindo a realização de uma longa série de ensaios imoralidade do clero católico. " [17] Em 10 de junho de 1941, o papa comentou sobre os problemas do Reichskonkordat em uma carta ao bispo de Passau , na Baviera : "A história dos shows Reichskonkordat , que o outro lado não tinha os pré-requisitos mais básicos para aceitar as liberdades mínimas e direitos da Igreja , sem a qual a Igreja não pode simplesmente viver e operar, acordos formais , não obstante " . [18]


Fonte 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Pio_XII#/media/File:Pp121957a.jpg






Hitler, toma posse na Alemanha em 30 de janeiro de 1933 como  chanceler da Alemanha .





Em 12 e março e 1939, o nuncio apostólico  Eugênio Pacelli, é eleito o sucessor de Pedro,passando a se chamar Pio XII.


Coroação do Papa Pio XII.


A II Guerra Mundial eclodiu na Europa. O exército nazista avan­ça pelo continente anexando e massacrando, deixando o rastro de sangue que marcou o século XX. No Vaticano, o papa Pio XII observa os horrores dos combates e tem que definir a posi­ção da Igreja perante o mundo. Mas ele não declara repúdio a Hitler nem se coloca ao lado dos Aliados — simplesmente silencia e a História lhe confere o título de papa omisso.

Por trás do silêncio havia um segredo agora revelado por documentos ofi­ciais secretos. Pio XII organizou uma ampla rede de ajuda humanitária para os judeus de toda a Europa. Sob orientação dele, padres e freiras arriscaram a vida fornecendo abrigo nos mosteiros e conventos a milhares de judeus. Pio XII doou ouro do próprio Vaticano para ajudar os judeus romanos e es­condeu milhares deles em sua residência de verão, enquanto Roma era ocupa­da e bombardeada pelos alemães.

Refugiados Judeus no vaticano.


Rabino de Roma Israel Zolli

Giacomo Di Porto




Eleanora esposa de Giacomo Di Porto




Jovens judeus acolhidos pelos irmãos Marista em Roma.

O Vaticano por ordem de sua Santidade o Papa Pio XII, conseguiu acolher os judeus perseguido , acolhendo 3 mil na casa de verão do Papa em Castelgandolfo, mais de 5 mil conseguiram abrigos nos conventos e mosteiros do Vaticano e área ligadas a Santa Sé.

Pio XII doou ouro do próprio Vaticano para o gueto de Roma, a fim de que eles negociassem uma trégua com os alemães.

Fonte: Os Judeus do Papa, Gordon Thomas,  Editora Geração.

Judeus no Vaticano.


Pio XII olha para a comida que o Vaticano preparado para prisioneiros de guerra e refugiados de todas as raças e credos , mesmo para aqueles em campos de concentração na Alemanha.
Fonte:http://www.michaeljournal.org/piusXII.htm 


Papa Pio XII junto dos Romanos, após bombardeio





Deu no Jornal: Papa condena o Nazismo. 

Fazendo uma pesquisa no Google por acaso descobri uma preciosidade: um arquivo completo com centenas de jornais digitalizados (e em ordem alfabética!), dos mais diversos lugares do mundo e de várias épocas. O link para o arquivo é esse: http://news.google.com/newspapers
Um deleite para quem gosta de fazer pesquisa histórica!
E também por acaso a descoberta foi feita justamente numa notícia que me despertou interesse instantâneo: um jornal de 1937 noticiava que os nazistas haviam censurado uma mensagem do Papa aos católicos alemães.
Após o livro “O Papa de Hitler”, do jornalista britâncio John Cornwell (cujas teses sobre cumplicidade entre o Papado e Hitler já foram rejeitadas pelo próprio autor – veja aqui), não está no gibi o que existe de historiador de plantão abrindo a boca para desferir os mesmos chavões ultrapassados sobre “o silêncio da Igreja” durante a perseguição aos judeus.
Chavões, tão somente. A verdade é que o Papa Pio XI já tinha condenado o nazismo em 1937, tanto em sua política racial quanto em seus ideias que ele dizia serem “neo-pagãos”. Pio XI não só condenou o nazismo como denunciou a “conspiração do silêncio” das outras nações ocidentais, que deixavam Hitler livre e não faziam ou falavam nada. O Cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XI, foi Núncio em Berlim e era considerado um dos maiores inimigos de Hitler pelo Reich; quando se tornou Papa, continuou levantando a voz contra o nazismo. Quando os Aliados sequer pensavam em enfrentar Hitler, estes Papas eram as únicas vozes no mundo a condená-lo (tanto que Hitler planejou o assassinato de Pio XII, mas o plano não deu certo – veja aqui). E hoje estes mesmos Papas são tachados de covardes e cúmplices de Hitler. Síndrome de culpa de quem podia ter feito algo quando eles pediam para fazer e não fez…
Mas bem! Encontrei diversos notícias em jornais da época confirmando que a relação entre Igreja e Reich não só era de farpas como já estava em conflito muito antes da guerra. Trocas de condenações, censuras, motociclistas indo distribuir na surdina mensagens papais proibidas aos alemães: são o tipo de coisas que essas notícias nos revelam. Portanto, aos historiadores de plantão, esqueçam o Cornwell: vão ao Google, olhem os jornais!
As notícias da época não deixam dúvida: os Papas e Hitler se odiavam.
A primeira notícia é do jornal The Milwaukee Sentinel de 21 de março de 1937 e a manchete é impactante: “Nazistas denunciados pelo Papa Pio como anticristãos“.
O texto (Imagem 1, abaixo; notícia inteira aqui) diz:
Concordata com Vaticano violada pela Alemanha, diz o Pontífice; Desfecho do confronto com a Igreja se precipita. 
Por William Shirer.
O Papa Pio XI hoje em uma Encíclica de palavras afiadas aos católicos alemães abruptamente acusou o governo nazista de ter violado a concordata com o Vaticano e de favorecer movimentos anticristãos.” 
Há um momento na notícia em que se diz:
“Pelos eventos atuais, um espetacular desfecho no longo conflito entre a Igreja Católica Romana e o Estado Nazista parece inevitável”.
Isto é, em 1937, antes mesmo da Segunda Guerra Mundial, a imprensa já noticiava um “longo conflito” entre a Igreja e o nazismo.
Logo em seguida, se fala que o Papa condena a política racial do nazismo e suas doutrinas neo-pagãs:
“Isto pode ser ainda mais antecipado porque Sua Santidade, na Encíclica, denuncia energicamente a política nazista de supremacia da raça ariana e aponta o contraste entre os princípios católicos e as idéias ‘neo-pagãs’ nazistas”.
Segue a notícia relatando como a mensagem chegou aos católicos, sendo aventuradamente despachada em motocicletas para cada paróquia.
A Encíclica a que se refere a notícia é a Mit Brennender Sorge, disponível no site do Vaticanoem inglês.
Numa outra notícia, do jornal Spokane Daily Chronicle, de 23 de março de 1937, se relata a reação nazista à Encíclica (Imagem 2; a notícia está neste link):
Nazistas censuram mensagem do Papa
“O público alemão em geral ainda desconhecia hoje – tão distantes quanto os jornais ou o rádio estavam preocupados – a Carta Encíclica do Papa Pio em que o Reich foi acusado de quebrar a concordata Igreja-Estado de 1933.
Imprensa e rádio obedeceram rigorosamente às ordens do Ministério da Propaganda de não tocarem no assunto da carta, lida dos púlpitos católicos no domingo. No boca a boca, contudo, a notícia da ação incomum do Papa viajou com uma rapidez incrível.
Um porta-voz do governo recuperou fôlego suficiente para informar, indagado por correspondentes estrangeiros, que a carta do papa é honestamente lamentável.”
Dá para ver como a relação entre a Igreja e o Reich era “de flores”, como apontam certos “historiadores” de plantão por aí.
Uma outra notícia (Imagem 3; notícia completa aqui), do Pittsburgh Post-Gazette de 27 de março de 1937, dá uma ideia de como as relações ficaram ácidas após a Encíclica de Pio XI:
Enviados Nazistas novamente ‘esnobam’ Missa do Vaticano
Enfatizam mais uma vez que a raiva alemã ainda não passou.
Encíclica é citada.
Relações entre o Papa e Berlim se tornam mais tensas.
Embaixadores alemães junto à Santa Sé enfatizaram novamente que a raiva sobre a recente Encíclica do Papa Pio XI que denunciou a política nazista para com a Igreja ainda não passou, [e fizeram isso] esnobando a Missa de Sexta-feira Santa celebrada na Capela Sistina.
A notícia, ao fim, relata que o medo generalizado era que Pio XI desferisse novas condenações na Encíclica que sairia em alguns dias, sobre a perseguição dos comunistas aos cristãos no México:
Outra Encíclica em breve.
O Premiê Benito Mussolini está usando sua influência junto a Berlim para prevenir uma ruptura entre a Igreja e a Alemanha, ressaltando a cooperação proveitosa e pacífica entre a Igreja e a Itália.
O Papa Pio irá lançar sua terceira Encíclica dez dias a partir de amanhã. A Encíclica vai tratar da situação da Igreja no México e são esperadas condenações para várias políticas do governo que se alega serem programadas para cercear a liberdade religiosa. Algumas pessoas acreditam que o Papa possa novamente fazer referência ao problema alemão.”
Sobre o Papa Pio XII, uma notícia do Toronto Daily Star, de 2 de junho de 1945 (Imagem 4; disponível inteira aqui) traz como manchete uma palavra do Pontífice e no texto condenações  enfáticas dele mesmo durante um discurso:
Permitam que se acalmem as paixões para que a paz possa falar, diz o Papa.
Numa transmissão de hoje, o Papa Pio XII demonstrou esperança de que a a nação alemã possa ‘se levantar com nova dignidade e nova vida uma vez que tenha subjugado o espectro satânico levantado pelo nacional socialismo e os culpados tenham expiado os crimes que cometeram’.
Ele clamou pela punição dos crimes de guerra nazistas e disse que o ‘repentino e trágico fim’ de Hitler acabou com a perseguição à Igreja Católica pelo nazismo”.
A notícia segue trazendo trechos da mensagem de Pio XII, todos desferindo dardos ácidos contra o nazismo e demais ideologias revolucionárias que fazem valer suas ideias “pela violência, pela subversão e pelo despotismo”.
Em um momento, recolhe-se palavras do Papa sobre os assassinatos e deportações de civis por sua religião ou raça:
“‘Nós temos de deplorar que – em mais de uma região – tenham ocorrido assassinatos de padres, a deportação de civis e a matança de cidadãos sem julgamento ou por vingança pessoal’, disse o Papa.
[…]
O Papa ressaltou que o seu predecessor, o Papa Pio XI, condenou o credo nazista na Encíclica publicada na Sexta-Feira da Paixão de 1937, intitulada ‘Com Ardente Tristeza’ (N.T.: Se refere à Encíclica Mit Brennender Sorge, da qual falamos anteriormente). O documento papal ‘assustou as mentes e os corações dos homens’, declarou o Pontífice. ‘Muitos – mesmo além das fronteiras da Alemanha – que fecharam seus olhos para a incompatibilidade entre os pontos de vista nacional-socialistas e o ensino de Cristo tiveram de reconhecer seu erro’.
Falando de sua própria política durante a guerra, o Papa disse que ‘constantemente anunciou as exigências das leis perenes da humanidade e da Fé Cristã, em contraste com as trágicas aplicações dos princípios do Nacional-Socialismo que foram muito longe em utilizar os mais requintados para torturar ou eliminar quem frequentemente era inocente’.
Ele falou de milhares ‘cuja única culpa era a sua fé’ que morreram nos campos de concentração nazistas.”
 O discurso inflamado de Pio XII contra o nazismo cujos trechos foram recolhidos pelo Toronto Daily Star também foi notícia – e com ainda mais detalhes – na edição de 3 de junho de 1945 do The Telegraph-Herald de Dubuque, Iowa (Imagem 5; disponível inteiraaqui):
PAPA CONDENA NAZISTAS
E fala sobre o quanto a Igreja sofreu na Guerra.
Papa acredita que uma nova Alemanha ressurgirá das ruínas da guerra.
O Papa Pio XII transmitiu sábado uma solene condenação do nazismo e expressou sua confiança de que uma nova Alemanha surgirá ‘com nova dignidade e nova vida após ter lançado fora o satânico encantamento do nacional socialismo’ (N.T.: É o mesmo discurso anterior, porém a notícia traz com outras palavras; traduzimos como estava em cada uma delas).
[…]
O Pontífice deu alguns números das negociações entre a Igreja Católica e o governo nazista desde a ascensão de Hitler. Falou sobre os 2.800 padres poloneses que estavam presos no famoso campo de concentração de Dachau e dos quais sobreviveram apenas 816.
[…]
O Papa relatou em detalhes a destruição de Igrejas, de escolas paroquiais, a pressão de Hitler sobre a juventude para afastá-la da Igreja, a supressão da imprensa católica e a difamação do Clero.
[…]
Sua Santidade relembrou os esforços de seu predecessor que numa Encíclica em 1937 ‘revelou aos olhos do mundo inteiro o que o nacional-socialismo realmente era […] uma adoração do poder, uma idolatria da raça e uma opressão sangrenta à liberdade e dignidade do homem.
[…]
Falou também em detalhes sobre a perseguição dos católicos, tanto clérigos quanto leigos, como também outras pessoas inocentes. Citou ainda números das taxas de mortalidade nos famosos campos de concentração nazista…”
Os fatos históricos e os documentos da época atestam, pois, que não houve nunca cumplicidade entre a Igreja e os nazistas. Pelo contrários, as notícias da época dão nota de que havia um longo e acirrado conflito entre a Igreja e os nazistas mesmo antes da Segunda Guerra Mundial; quando Pio XI publicou a sua Encíclica contra o nazismo – sendo o primeiro líder no mundo a levantar a voz contra o Hitler – essa oposição se acirrou ainda mais e as perseguições e assassinatos de padres e católicos foram incrementadas. Pio XII, que já trabalhava contar o nazismo como Núncio em Berlim, subiu ao Trono Pontifício e logo enfrentou o drama da Guerra, se tornando a única voz moral a exigir a prevalência da dignidade humana frente à crueldade nazista. E isso tudo diante do silêncio de toda a comunidade internacional, que cortejava Hitler e só resolveu enfrentá-lo muito tardiamente.
Quantos poderiam ter sido salvos se o apelo destes dois Papas tivesse sido ouvido desde o começo?
E como acusar os únicos homens que fizeram algo quando ninguém mais fazia de serem cúmplices do nazismo?
Contra afirmações tão ignorantes como essa, só digo uma coisa: dê um Google

Seguem as imagens.

IMAGEM 1 – The Milwaukee Sentinel, 21 de março de 1937: “Nazistas denunciados pelo Papa Pio como anticristãos





IMAGEM 2 – Spokane Daily Chronicle, 23 de março de 1937: “Nazistas censuram mensagem do Papa.”


IMAGEM 3 – Pittsburgh Post-Gazette, 27 de março de 1937: “Enviados nazistas novamente ‘esnobam’ Missa do Vaticano — Enfatizam mais uma vez que a raiva alemã ainda não passou. — Encíclica é citada. — Relações entre o Papa e Berlim se tornam mais tensas.”




IMAGEM 4 – Toronto Daily Star, 2 de junho de 1945: “Permitam que se acalmem as paixões para que a paz possa falar, diz o Papa.”




IMAGEM 5 – The Telegraph-Herald de Dubuque, 3 de junho de 1945: “PAPA CONDENA NAZISTAS e fala sobre o quanto a Igreja sofreu na Guerra”.





http://revistavilanova.com/deu-no-jornal-papa-condena-o-nazismo-e-veementemente/



RECONHECIMENTO DOS JUDEUS.


“Quando aconteceu a revolução na Alemanha, olhei com confiança as universidades, pois sabia que sempre se orgulharam de sua devoção por causa da verdade. Mas as universidades foram amordaçadas. Então, confiei nos grandes editores dos diários que proclamavam seu amor pela liberdade.  Mas, do mesmo modo que as universidades, também eles tiveram que se calar, sufocados em poucas semanas. Somente a Igreja permaneceu firme, em pé, para fechar o caminho às campanhas de Hitler que pretendiam suprimir a verdade. Antes eu nunca havia experimentado um interesse particular pela Igreja, mas agora sinto por ela um grande afeto e admiração, porque a Igreja foi a única que teve a valentia e a constância para defender a verdade intelectual e a liberdade moral.” 
[Albert Einstein, judeu alemão, Prêmio Nobel de Física, na Revista  norte-americana TIME, em 23 de dezembro de 1940. Einstein teve que fugir da Alemanha nazista e foi acolhido nos EUA na universidade de Princeton] 


Isaac Herzog “O povo de Israel nunca se esquecerá o que Sua Santidade [Pio XII] e seus ilustres delegados, inspirados pelos princípios eternos da religião que formam os fundamentos mesmos da civilização verdadeira, estão fazendo por nossos desafortunados irmãos e irmãs nesta hora , a mais trágica de nossa história, que é a prova viva da divina Providência neste mundo.” [Isaac Herzog, Gran Rabino da Palestina, em  28 de fevereiro  de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a
la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 292.]
 



Alexander Shafran “Não é fácil para nós encontrar as palavras adequadas para expressar o calor e consolo que experimentamos pela preocupação do Sumo Pontífice [Pio XII], que ofereceu uma grande soma para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados; os judeus da Romênia nunca esqueceremos estes fatos de importância histórica.”  
[Alexander Shafran, Gran Rabino de Bucarest, em  7 de abril de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a
la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 291-292] 


Juez Joseph Proskauer :“Temos ouvido em muitas partes que o Santo Padre [Pio XII] foi omisso na salvação dos refugiados na Itália, e sabemos de fontes que merecem confiança que este grande Papa estendeu suas mãos poderosas e acolhedoras para ajudar aos oprimidos na Hungria”.  
[Juez Joseph Proskauer, presidente do “American Jewish Committee”, na Marcha de Conscientização de 31 de julho de 1944
em Nova York] 

Giuseppe Nathan :“Dirigimos uma reverente homenagem de reconhecimento ao Sumo Pontífice [Pio XII], aos religiosos e religiosas que puseram  em prática as diretrizes do Santo Padre, somente viram nos perseguidos a irmãos, e com arrojo e abnegação atuaram de forma inteligente e eficaz para socorrer-nos, sem pensar nos gravíssimos perigos a que se expunham.”  
[Giuseppe Nathan, Comissário da União de Comunidades Israelitas Italianas, 07-09-1945]  

Aryeh Leon Kubowitzki “Ao Santo Padre [Pio XII], em nome da União das Comunidades Israelitas, o mais sentido agradecimento pela obra levada a cabo pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a Guerra”. 
[ A.Leo Kubowitzki, Secretario Geral do  “World Jewish Congress” (Congresso Judeu Mundial ), ao ser recebido pelo Papa em  21-09-1945]  



William Rosenwald  “Desejaria aproveitar esta oportunidade para render homenagem ao Papa Pio XII por seu esforço em favor das vítimas da Guerra e da opressão. Proveu ajuda aos judeus na Itália e interveio a favor dos refugiados para aliviar sua carga”. 

[William Rosenwald, presidente de “United Jewish Appeal for Refugees”, 17 de março de 1946, citado em 18 de março no “New York Times”. 



Eugenio Zolli :“Podem ser escritos volumes sobre as multiformes obras de socorro de Pio XII. As regras da severa clausura cairam, todas e cada uma das coisas estão a serviço da caridade. Escolas, oficinas administrativas, igrejas, conventos, todos têm seus hóspedes. Como uma sentinela diante da sagrada herança da dor humana, surge o Pastor Angélico, Pio XII. Ele viu o abismo de desgraça ao qual a humanidade se dirige. Ele mediu e prognosticou a imensidão da tragédia. Ele fez de si mesmo o arauto da voz da justiça e o defensor da verdadeira paz”. 
[Eugenio Zolli, em seu livro “Before the Dawn” (Antes da Aurora), 1954; seu nome original era Israel Zoller, Gran Rabino de Roma;  durante a Segunda Guerra Mundial; convertido ao cristianismo em  1945, foi batizado como “Eugenio” em honra de Eugenio Pacelli, Pío XII] 


Golda Meir “Choramos a um grande servidor da paz que levantou sua voz pelas vítimas quando o terrível martírio se abateu sobre nosso povo”. 
[Golda Meier, ministra do Exterior de Israel, outubro de 1958, ao  morrer  Pío XII]  






Pinchas E. Lapide :“Em um tempo em que a força armada dominava de forma indiscriminada e o sentido moral havia caído ao nível mais baixo, Pio XII não dispunha de força alguma semelhante e pôde apelar somente à moral; se viu obrigado a contrastar a violência do mal com as mãos desnudas. Poderia ter elevado vibrantes protestos, que pareceriam inclusive insensatos, ou melhor proceder passo a passo,
em silêncio. Palavras gritadas ou atos silenciosos. Pio XII escolheu os atos silenciosos e tratou de salvar o que poderia ser salvo.” 
[Pinchas E. Lapide, historiador hebreu e consul de Israel em Milão, em sua obra “Three Popes and Jews” (Três Papas e os Judeus), Londres 1967; ele calcula que Pío XII e a Igreja salvaram com suas intervenções  850.000 vidas].  


Sir Martin Gilbert : “O mesmo Papa foi denunciado por Joseph Goebbels – ministro de Propagando do governo nazista – por haver tomado a defesa dos judeus na mensagem de Natal de 1942, onde criticou o racismo. Desempenhou também um papel, que descrevo com alguns detalhes, no resgate das três quartas partes dos judeus de Roma”. 
 [Sir Martin Gilbert, historiador judeu inglês, especialista no  Holocausto e a Segunda Guerra Mundial, em uma entrevista em 02-02-2003 no programa  “In Depth”, do canal de televisão C-Span] 12 – Paolo Mieri


“O linchamento contra Pio XII? Um absurdo. Venho de uma família de origem judia e tenho parentes que morreram nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Esse Papa [Pio XII] e a Igreja que tanto dependia dele, fizeram muitíssimo pelos judeus. Seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas e quase um milhão de judeus salvos graças à estrutura da Igreja e deste Pontífice. Se recrimina a Pio XII por não ter dado um grito diante das deportações do gueto de Roma, mas outros historiadores têm observado que nunca viram os antifacistas correndo à estação para tratar de deter o trem dos deportados. Um dos motivos por que este importante Papa foi crucificado se deve ao fato de que tomou parte contra o universo comunista de maneira dura, forte e decidida.” 
[Paolo Mieli, periodista judeu italiano, ex-diretor do “Corriere della Será”, apresentando o livro “Pio XII; Il Papa degli ebrei” (Pio XII; O Papa dos hebreus), de Andrea Tornielli, a 6 de junho de 2001. ] 


David G. Dalin :Pio XII não foi o Papa de Hitler, mas o defensor maior que já tiveram os judeus, e precisamente no momento em que o necessitávamos. O Papa Pacelli foi um justo entre as nações a quem há de reconhecer  haver protegido e salvado a centenas de milhares de judeus. É difícil imaginar que tantos líderes mundiais do judaísmo, em continentes tão diferentes,  tenham se equivocado ou confundido a hora de louvar a conduta do Papa durante a Guerra. Sua gratidão a Pio XII permaneceu durante muito tempo, e era genuína e profunda.  
[David G. Dalin, rabino de Nova York e historiador, 22 de agosto de 2004, entrevistado em Rímini, Itália]  
Contra essas declarações inequívocas de ilustres judeus, é impossível alguém mais sustentar as antigas calúnias contra o Papa Pio XII; se assim o fizer, será por ignorância histórica ou maldade consumada.  


“Pio XII salvou no mundo mais judeus do que qualquer outro na história”: foi o que afirmou aos microfones da Rádio Vaticano Gary Krupp, expoente da comunidade judaica norte-americana e presidente da Fundação Pave the Way, que esteve no Vaticano na última quarta-feira para encontrar o Santo Padre na conclusão da audiência geral junto com outros judeus sobreviventes ao Holocausto.

Gary Krupp apresentou a Bento XVI o simpósio que se realizará em Roma no próximo mês de setembro por ocasião dos 50 anos da morte de Pio XII: um evento organizado para reafirmar as verdades sobre o Papa Pacelli obscurecidas por um campanha mediática lançada nos anos 60 e que em alguns casos gerou uma impressão negativa sobre o seu pontificado.

A Nossa Fundação - disse Gary Krupp - girou o mundo entrevistando testemunhas oculares, pessoas que encontraram Pio XII pessoalmente. São testemunhos maravilhosos e se encontram todas à disposição no nosso site web www.ptwf.org. Na página de “Pave the Way Foundation” se podem ver todas as nossas entrevistas, algumas das quais demonstram quanto essa impressão fosse errada. Então eu pedi aos membros do Yad Vashem, que se supõe sejam peritos neste campo, se eles já tinham ouvido algo sobre tudo isso: eles disseram que nunca ouviram nada sobre a questão e jamais ouviram falar de um plano de Hitler para seqüestrar Pio XII, eliminar a Cúria Romana e “conquistar” o Vaticano. O general Karl Wolff havia recebido ordens explícitas para formular um plano… Nós temos um jornalista judeu, acrescentou Krupp, que escreveu um livro sobre o assunto, e estará conosco no Simpósio de Roma para elucidar o caso... 


Entrevista com o presidente da Pave the Way Foundation Gary Krupp

09/05/2009  

O judeu Gary Krupp é um dos principais defensores de Pio XII na atualidade. Ele deixou o ramo de equipamentos médicos para criar a fundação interreligiosa Pave the Way, da qual é presidente. Krupp recolheu depoimentos de sobreviventes do Holocausto e pessoas que conviveram com o Papa, e tem se empenhado em mostrar aos judeus as suas descobertas. Ele concedeu entrevista à Gazeta do Povo por e-mail.

Qual a sua opinião sobre a decisão de Bento XVI, que não visitará o Museu do Holocausto em Jerusalém?

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Eu concordo plenamente que o texto sobre Pio XII seja criticado. Bento XVI honrará a memória dos 6 milhões de judeus vítimas do nazismo, como João Paulo II fez. Mas a legenda sob a foto de Pio XII é totalmente incorreta, e temos provas disso.

Nossa fundação tem se esforçado para quebrar a barreira do senso comum e combater essa visão errônea sobre Eugenio Pacelli (nome de batismo de Pio XII).

Alguns nos dizem “vamos esperar a abertura dos arquivos do Vaticano”. Há dois anos Bento XVI ordenou a abertura dos arquivos até 1939, o que cobre a atuação de Pacelli como núncio e secretário de Estado. Ninguém foi consultá-los.

Como o Papa salvou esses judeus?

Ele agiu de forma mais direta por meio dos núncios apostólicos e seus amigos católicos para salvar judeus de várias formas. Um telegrama ao almirante Horthy, regente da Hungria, e sua intervenção na Eslováquia salvaram cerca de 250 mil judeus da deportação. Testemunhas nos contaram que Pio XII enviou mais de 12 mil judeus para os EUA, Canadá e México por meio da República Dominicana ao longo da guerra.

Pacelli interveio quando muitos países não aceitavam judeus. Ele emitiu, e ordenou a emissão de dezenas de milhares de certidões falsas de Batismo para que esses judeus pudessem viajar como se fossem católicos convertidos.

O Papa é criticado por ter silenciado sobre as atrocidades nazistas. Onde se traça a linha que divide cautela e omissão?

Há centenas de casos em que o Papa criticou o nazismo pelo L’Osservatore Romano, o Palestine Post e o New York Times.

Foram muitos discursos dele, de núncios e membros da Cúria Romana. Mas historiadores atuais se esquecem de que Pio XII e a Igreja também eram alvos dos nazistas, como no plano de sequestro revelado pelo general Wolff.

O senhor acha que o Papa poderia ter sido mais contundente?

De forma alguma. Muitos que viveram aquele horror de fato pediam ao Papa que não dissesse nada.

É fácil criticar décadas depois dos acontecimentos, mas é ingênuo achar que o Papa poderia falar o que bem entendesse, tendo diante de si a possibilidade da morte.

Como o caso holandês, em que Hitler intensificou a perseguição depois que os bispos protestaram abertamente contra as deportações, afetou a maneira como Pio XII lidou com o Holocausto?

O Papa dizia que, se Hitler matou 40 mil holandeses por causa das palavras dos bispos, quantos mais não seriam mortos se houvesse uma condenação papal explícita? Isso foi crucial para sua decisão de agir principalmente por baixo dos panos. (MAC) Gazeta do Povo.




Moshe Sharett, um eminente sionista, resumiu assim sua entrevista pessoal com o Papa: “Eu disse a ele que meu primeiro dever era agradecer-lhe, e através dele a toda a Igreja Católica, em nome do público judeu, por tudo o que fizeram em todos os países para resgatar judeus – para salvar as crianças e os judeus em geral. Estamos profundamente agradecidos à Igreja Católica pelo que ela fez naqueles países para salvar nossos irmãos”.

O Dr. Leon Kubowitzky, do Conselho Mundial Judaico, ofereceu uma vasta doação em dinheiro ao Vaticano, “em reconhecimento pela obra de Santa Sé ao resgatar judeus das perseguições fascista e nazista”.






Lançamento em 2013 por Gordon  Thomas, do livro: OS  JUDEUS DO PAPA, relata  a luta de sua Santidade o Papa Pio XII, na luta  para salvar vidas humanas entre elas  a dos nossos irmãos judeus.O livro baseado em documentos e testemunhos que demonstra a luta do vigário de Cristo  na terra para salvar os judeus.









Abaixo apresentamos a coroação do Papa Pio XII, em vídeo  como também sua luta pela paz e com o povo judeu.

























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