sábado, 4 de novembro de 2017

† LUTERO E SUAS LIGAÇÕES NAZISTAS.


 LUTERO E O NAZISMO


Ligações nazistas

Apesar de o antissemitismo existir na Alemanha muito antes da ascensão dos nazistas ao poder, poucas pessoas sabem que Martinho Lutero é apontado como um dos responsáveis pelo sentimento hostil e preconceituoso contra judeus.
Até 1536, Lutero era um entusiasta em tentar converter judeus em cristãos como parte da Reforma. Mas diante da dificuldade de fazer com que eles trocassem de religião, publicou em 1543 uma resposta ao fracasso pessoal dele intitulada "Sobre os judeus e suas mentiras".

Trata-se de um documento de 65 mil palavras no qual Lutero não apenas desqualifica judeus, como também incita a perseguição deles, incluindo queimar sinagogas e impor a rabinos o trabalho forçado.


Fonte: BBC Brasil  31/10/2017 http://www.bbc.com/portuguese/internacional-41821603



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

† SACRIFÍCIO DA MISSA.



 ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.




N


o início da Igreja, os católicos se reuniam aos domingos para celebrar a missa, chamava-se fração do pão, a partir do século IV passou a ser chamada de missa,  devido a mensagem do padre no final da celebração que dizia em Latim o seguinte: “Ite, missa est”., que quer dizer :“Ide, o envio está feito”. A palavra missa significa envio



SACRIFÍCIO

A missa é um sacrifício de Jesus o Cristo, é o sacrifício da cruz que se estende até os nossos tempos, não é um outro sacrifício de Jesus.


A  PRIMEIRA MISSA.

Na quinta-feita santa, antes do Senhor ser entregue , reuniu os apóstolos e celebrou a primeira missa, conforme podemos verificar na Sagradas Escrituras, texto reproduzido abaixo do livro de Mt 26,26-28.


26.Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. 

27.Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, 

28.porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados." 



ABAIXO,  TEXTOS DAS SAGRADAS ESCRITURAS QUE RELATA A REUNIÃO DOS CATÓLICOS  PARA CELEBRAR A MISSA, CHAMADA NO INÍCIO DE FRAÇÃO DO PÃO.


42.Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações. At. 2,42



7.No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para partir o pão, Paulo, que havia de viajar no dia seguinte, conversava com os discípulos e prolongou a palestra até a meia-noite. At. 20,7


O Apóstolo Paulo em sua carta ao Corintos, ensina:



16.O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?

17.Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão. 

18.Considerai Israel segundo a carne: não entram em comunhão com o altar os que comem as vítimas? 

21.Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios." 

I Cor 10,16-18,21.



15.Por ele ofereçamos a Deus sem cessar sacrifícios de louvor, isto é, o fruto dos lábios que celebram o seu nome (Os 14,2). 
Hb, 13,15








quinta-feira, 24 de agosto de 2017

† CATEQUESE SOBRE SAGRADA ESCRITURAS.




 "Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação." 








A catequese sobre as Sagradas Escrituras, Dom Henrique escreveu:
“Uma catequese sobre as Escrituras Santas. Amigo, vai aqui um pouco de catequese para que nossas ideias sejam realmente católicas, fieis à constante Tradição Apostólica  presente na Igreja de Cristo:


A Bíblia não é um livro único; é uma coleção de 73 escritos, produzidos num arco de cerca de 1.300 anos.



Neles, nesses livros, está contida a Palavra de Deus, porque foi o próprio Espírito do Senhor quem, misteriosamente, como só Ele sabe fazer, inspirou tudo quanto os autores sagrados escreveram.



É um incrível e admirável mistério: por trás das palavras humanas dos autores daqueles textos está a Palavra única do próprio Deus. As palavras da Sagrada Escritura são tão humanas: há erros gramaticais, erros de história, erros de ciência; há o modo de escrever próprio de cada autor humano e até mesmo o seu modo de pensar, limitado pelo tempo e a cultura a que pertenceram, pode ser descoberto naqueles dizeres tão humanos… Na grande maioria dos casos, nem mesmo os autores sagrados imaginavam que o que estavam escrevendo eram textos inspirados pelo Senhor…



Foi o povo de Israel, no tempo da Antiga Aliança e, depois, nestes tempos da Nova e eterna Aliança, foi a Igreja católica, inspirada pelo Espírito do Cristo Senhor, que permanece nela e a conduz sempre mais à verdade plena (cf. Jo 16,12-15; 1Tm 3,15), quem foi discernindo quais escritos eram inspirados por Deus e quais não eram… Este trabalho de discernimento de quais eram os livros inspirados por Deus, dentre os tantos que os cristãos escreveram no período apostólico, foi feito pela santa Igreja a partir do século II e foi autoritativamente determinado no Concílio de Trento. E a Igreja, Esposa do Cristo, fez tal discenimento serenamente, pois sabe muito bem que o seu Senhor não a abandona (cf. Mt 16,19; 18,18; 28,19-20; Jo 14,18).



Só a Igreja tem a autoridade de fazer esse discernimento; e ela o fez, com a autoridade que o Senhor mesmo lhe concedeu e a assistência divina do Espírito Santo que Cristo Jesus lhe garantiu. De modo geral, seguiram-se os seguintes critérios: eram inspirados pelo Espírito de Deus (1) os escritos tidos como ligados diretamente à Tradição Apostólica, mais especificamente, os escritos considerados de origem direta ou indireta de um Apóstolo e (2) os escritos proclamados na Liturgia sobretudo das grandes Igrejas da Antiguidade, de modo especial Roma, Alexandria e Antioquia e as demais Igrejas apostólicas, isto é, as comunidades fundadas diretamente pelos apóstolos. Foi assim que a santa Mãe católica, com o instinto de fé que o Cristo Senhor lhe concede na força do Santo Espírito, fez este discernimento tanto dos livros do Antigo quanto do Novo Testamento. Por isso mesmo, alguns livros do Antigo Testamento que os judeus não consideram inspirados por Deus – e isto por motivo nacionalista e por polêmica com os cristãos -, a Igreja desde cedo os utilizou e os considerou como sendo Palavra de Deus.



Mas, que se esteja bem atento: Deus não Se revelou primeiramente na Bíblia! Revelou-Se na história do povo de Israel e, na plenitude dos tempos, revelou-Se de modo pleno na Pessoa de Jesus Cristo, o próprio Filho eterno feito carne, feito homem.



A Palavra de Deus por excelência não é a Bíblia; é Jesus Cristo, o Verbo, a Palavra que Se fez carne e habitou entre nós!



A Bíblia nos traz o testemunho dessa revelação: ela pode ser chamada Palavra de Deus somente porque nos traz a Palavra que é Jesus; de modo que nas palavras da Bíblia, encontramos a Palavra de Deus e esta Palavra é o nosso bendito Salvador, Jesus Cristo, o Verbo eterno feito carne!



Do Gênesis ao Apocalipse, a mensagem última das Escrituras Sagradas é sempre Jesus: Jesus prometido, preparado e anunciado no Antigo Testamento; Jesus aparecido, entregue, contemplado, aprofundado, adorado e proclamado no Novo Testamento.


São João da Cruz, num de seus escritos, assim imagina o Pai nos falando: “Já te disse todas as coisas em Minha Palavra; põe os olhos unicamente Nele; porque Nele tenho dito e revelado tudo, e Nele encontrarás ainda mais do que desejas saber. Este é o Meu Filho amado: escutai-O”.


Assim sendo, não cremos na Bíblia; cremos em Jesus e só a Ele adoramos! Temos as Escrituras por revelação do Senhor precisamente por causa de Jesus, porque Ele disse que elas dão testemunho Dele (cf. Jo 5,39)!


Não amamos Jesus por causa da Bíblia; amamos a Bíblia por causa de Jesus! É Ele o centro, é Ele a Palavra única do Pai!


Quando escutamos, quando lemos as Escrituras e nelas meditamos, em última análise é Jesus mesmo que procuramos, é a Ele que encontramos, com Sua salvação, Sua Vida, Sua plenitude, aquela da qual recebemos graça sobre graça!

Por isso, no caminho de Emaús, em cada Missa e até mesmo em cada vez que entramos em contado com a Sagrada Escritura, Corpo verbal do Senhor imolado e ressuscitado, Jesus mesmo nos fala Dele e nos revela no texto sagrado tudo quanto diz respeito a Ele e ao plano de salvação do Pai que Ele, o Filho amado, veio realizar.



Assim é que a Igreja, impelida pelo Santo Espírito, escutando as Escrituras cheias do Santo Paráclito, escuta o próprio Deus que nos fala em Jesus e tudo quanto ali está escrito torna-se uma Palavra viva para nós, tudo quanto Deus revelou na história do Seu povo e maximamente em Jesus Cristo, torna-se presente na vida da Igreja e na nossa, que somos membros do Seu Corpo.

Pensando bem, é impressionante pensar que Deus nos fala: fala à Sua Igreja, fala a cada um de nós, na Sua Palavra que é Jesus (cf. Hb 1,1-2)! 

Mas, a Escritura somente pode ser compreendida retamente quando ecolhida, lida, ouvida na Tradição Apostólica, conservada íntegra na Igreja católica pela ação do Santo Espírito. O próprio Novo Testamento todo não é senão a Tradição Apostólica colocada por escrito e nela interpretada continuamente pela Igreja santa e apostólica e católica! É uma reciprocidade bendita e impressionante, uma circularidade: a Tradição Apostólica, presente na Igreja, interpreta retamente as Escrituras, que fora dela, seriam texto disponível a qualquer arbitrariedade de intérpretes aleatórios e, por outro lado, as Santas Escrituras ancoram e fundamentam a Tradição viva sempre presente de geração em geração de filhos da Igreja! Dito com outras palavras: a Tradição Apostólica é o ar, é o ambiente, é o meio no qual as Escrituras são vivas e retamente interpretadas (na Igreja santa católica e apostólica as Escrituras estão em casa!) e as Escrituras são o ancoradouro e o critério para que a Igreja bem interprete de modo vivo e dinâmico, sempre progressivo (cf. Jo 16,12-15), a Tradição Apostólica, que nos testemunha continuamente a fé transmitida uma vez por todas aos santos (cf. Jd 3).

Alguns têm a ilusão de interpretar as Escrituras de modo neutro, ao pé da letra, fora de uma tradição! É uma triste ilusão, uma estreita cegueira, uma ingenuidade tremenda! Os textos sagrados sempre são interpretados por nós a partir de ideias e valores que já trazemos, nossos e do grupo no qual estado inseridos! É totalmente impossível fugir disto! A questão é que quem lê e escuta e guarda a Palavra Santa na comunhão da Igreja una, santa, católica e apostólica, guarda as Escrituras no seu autêntico sentido, garantido pelo Espírito de Cristo, que não permite que a Igreja erre na sua fé (cf. Mt 16,19; Jo 16,12-15; 1Tm 3,15). Quem foge dessa Tradição Apostólica, lê e interpreta a Palavra a partir de tradições humanas, de mestres que inventaram escolas de interpretação de sua própria cabeça e, portanto, fora do seu ambiente natural, que é a Igreja católica e apostólica. Assim, abendona-se a Tradição Apostólica e cai-se nas tradições deste ou daquele grupo, cada um interpretando do seu modo e achando que está fazendo “A Interpretação”! Por exemplo: a percepção torta de que só a fé salva, de que as obras não contam para a salvação, a insistência anacrônica na guarda do sábado, a proibição de transfusão de sangue, o litígio ultrapassado por causa de imagens, a grave negação do Batismo de crianças, a falta de consciência do significado sacramental e sacrifical da Eucaristia… Tudo isto deriva de interpretações que têm fundamento não no texto bíblico, mas em tradições humanas já determinadas de como o texto deve ser lido! Tanto são tradições prévias à leitura do Texto Santo que, nesses grupos religiosos, se alguém interpretar o texto de modo diverso daquele que o grupo determina, é obrigado a deixar o grupo, porque não está interpretando a Escritura segundo a TRADIÇÃO daquele grupo!

Mais uma coisa: a Escritura Sagrada revela o Rosto do Senhor e desvela Sua amor divino a quem a escuta com um coração fiel e humilde.

O curioso, o soberbo, o descuidado, nada encontrará a não ser uma coleção de textos antigos, do passado… No entanto, quando escutamos e lemos essas Santas Palavras – que trazem a Palavra que é Jesus – em docilidade ao Santo Espírito e em comunhão com a santa Igreja, então, a Escritura torna-se doce como o mel, luminosa como o sol do meio-dia, profunda como o céu, vivificante no Santo Espírito e cortante como espada de dois gumes.

Mas, atenção: a Escritura não foi dada a cada pessoa de modo privado, individual… Como nela mesma está escrito: ela não se presta a interpretações privadas (cf. 2Pd 1,19-21)! A Sagrada Escritura foi dada à Igreja e somente é Palavra viva na vida da Igreja Povo de Deus! Ouvir ou ler a Escritura fora da mente e do coração da Igreja é ser condenado a não colher seu sentido unitário e profundo.

Ela é como um álbum e família, o álbum da nossa família, pois os textos foram escritos por nossos Pais na fé tanto os do Antigo Povo quanto os primeiros membros da santa Igreja. Assim, alguém estranho à família pode pegar as mesmas fotos, olhá-las, saber os lugares e as situações documentados nas fotografias… Mas, somente quem é da família sentirá o coração vibrar, somente quem vivenciou aquelas histórias, com aquelas tonalidades e acentuações pode realmente compreender o sentido das fotos…

É assim com a Bíblia: nascida na Igreja, confiada à Igreja para guardá-la fielmente, ouvi-la atentamente, meditá-la piedosamente, amá-la fervorosamente, celebrá-la na Eucaristia (Palavra feita carne na carne de Cristo) e levá-la ao mundo como anúncio e testemunho de Jesus Salvador, somente na Igreja pode ser colhida em todo o seu sentido e verdade. Fora da Igreja, a Escritura é palavra feita pedaços, às vezes, feita confusão, é texto submetido ao capricho de mil pretextos, que o desvirtua e faz esconder mais que revelar o verdadeiro rosto de Jesus.

Experimente: tome a Escritura (pode ser a leitura da Missa de cada dia), escute-a com o coração, medite-a com amor e procure escutar o que o Senhor diz à Igreja e a você. Sua vida encher-se-á de nova luz – aquela luz que é o próprio Cristo, Palavra viva e vivificante”.


Fonte: http://filhosdedeus.blog.br

sexta-feira, 28 de julho de 2017

† O TODO PODEROSO.

 Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ







“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso” Ap. 1,8

sábado, 4 de fevereiro de 2017

† O QUE FEZ ESTE PADRE EM PRAÇA PÚBLICA.

 Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ




 



Este  vídeo  foi filmado na cidade de Preston - Inglatera.




 

† ORAÇÃO DA AVE MARIA NAS ESCRITURAS SAGRADAS.


 Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ






ORAÇÃO DA AVE MARIA  SEGUNDO AS ESCRITURAS.



Ave, Maria, cheia de graça, (Lc 1,28a)
o Senhor é convosco. (Lc 1,28b)
Bendita sois vós entre as mulheres, (Lc 1,42a)
e Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus! (Lc 1,42b)
Santa Maria, Mãe de Deus,( João 1,14 e Mateus 1,23)
rogai por nós, pecadores,( João 2,1-5)
agora e na hora de nossa morte.( João 19,25-27)

Amém!



sábado, 28 de janeiro de 2017

† JESUS O CRISTO.

  Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ









Estava na Igreja e um dos coroinhas chamado Gabriel, ainda em fase de catequese me perguntou: "Jesus  e o Cristo são duas pessoas?" Face a esta pergunta resolvi escrever sobre o nome do filho de Deus.


O nome do filho de Deus é Jesus, palavra que significa:Deus Salva e  a sua missão aqui na terra  era esperado e anunciado no A.T., pois esperavam o messias.

Então porque  se chama Jesus de Jesus Cristo. Vejamos a explicação abaixo:

Cristo significa redentor, messias. Do latim “Christu”, derivado do grego “Khristós”, que significa “ungido”, que por sua vez deriva do hebraico “Mashiach” que significa “Messias”.


Podemos assim dizer que Jesus e Cristo é a mesma pessoa , sendo que a primeira palavra significa  o seu nome e  a segunda palavra sua missão ou falando de uma maneira bem simples , a  sua profissão.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

† IGREJA DE ROMA.

  IGREJA CATÓLICA A IGREJA DO DEUS VIVO.





SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA SOBRE A IGREJA DE ROMA.





"Aquela que recebeu misericórdia na magnificência do Pai Altíssimo e de Jesus Cristo, seu único filho, a Igreja amada e iluminada na vontade de quem quis todas as coisas que existem, na fé e na caridade de Jesus Cristo nosso Deus, que preside na terra de Roma, digna de Deus, de veneração, de louvor, de sucesso, de candura, que preside à caridade, que carrega a lei de Cristo e o nome do Pai. Àqueles que estão unidos na carne e no espírito a todo mandamento seu, cheios da graça de Deus de forma firme e livres de toda mancha, desejo uma alegria pura em Jesus Cristo nosso Deus."



Trexo da carta  aos Romanos , ano 110 d.C do Bispo Santo Inácio de Antioquia.



Apostolo Paulo a Igreja de Roma



7.a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!


8.Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.

(Carta aos Romanos 1, 7-8)






† CARTAS DO BISPO SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA AOS ROMANOS.



 Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ







CARTA AOS ROMANOS





Saudação

Inácio, também chamado Teóforo, àquela que recebeu misericórdia na magnificência do Pai Altíssimo e de Jesus Cristo, seu único filho, a Igreja amada e iluminada na vontade de quem quis todas as coisas que existem, na fé e na caridade de Jesus Cristo nosso Deus, que preside na terra de Roma, digna de Deus, de veneração, de louvor, de sucesso, de candura, que preside à caridade, que carrega a lei de Cristo e o nome do Pai. Àqueles que estão unidos na carne e no espírito a todo mandamento seu, cheios da graça de Deus de forma firme e livres de toda mancha, desejo uma alegria pura em Jesus Cristo nosso Deus.

Acorrentado a Jesus Cristo

1. Depois de haver rezado a Deus, pude ver os vossos santos rostos e obter mais do que havia pedido. Acorrentado a Jesus Cristo, espero saudar-vos, se for da vontade de Deus que eu seja digno até o fim. O início é fácil de se cumprir, mas gostaria de conseguir minha herança sem obstáculos. Porém temo que o vosso amor me seja nocivo. Para vós é fácil fazer o que quereis, para mim é difícil chegar a Deus se não me pouparem.

O altar está pronto

2. Não quero que sejais estimados pelos homens, mas por Deus, como sois queridos. Não terei outra ocasião como esta para chegar a Deus, nem vós, mesmo calando-vos, teríeis como aderir a uma obra maior. Se vos calastes por mim, tornar-me-ei de Deus; se amais minha carne, de novo estarei a correr. Não me possais fazer nada melhor que deixar-me ser imolado a Deus, até quando estiver pronto o altar, para cantar unidos em coro na caridade ao Pai em Jesus Cristo, porque Deus julgou dignou que o bispo da Síria tenha se encontrado aqui, vindo do Oriente ao Ocidente. É bom desaparecer do mundo para o Senhor e nele ressurgir.

O cristianismo odiado pelo mundo

3. Não destes nunca posse a ninguém, ensinastes aos outros. Desejo que permaneça firme o que houvestes ensinado. Por mim, pedis somente a força interior e exterior para que não só fale, mas também deseje, a fim de que não apenas me diga cristão, mas que o seja de fato. Se o sou, poderia também ser chamado e então ser fiel quando não aparecer ao mundo. Nada do que é visível é bom. Nosso Senhor Jesus Cristo, estando no Pai, se manifesta de modo melhor. O cristianismo não é obra de persuasão, mas de grandeza, quando é odiado pelo mundo.

Sou o trigo de Deus

4. Escrevo a todas as igrejas e anuncio a todos que morro livremente por Deus, se vós não me impedirdes. Rogo-vos que não tenhais por mim uma benevolência inoportuna. Deixais que eu seja alimento das feras pelas quais me é possível chegar a Deus. Sou trigo de Deus e triturado pelos dentes das feras para me tornar pão puro de Cristo. Antes, acaricieis as feras para que se tornem minha tumba e nada deixem do meu corpo, e eu morto não seja pesado a ninguém. Então serei verdadeiramente discípulo de Jesus Cristo, quando o mundo não vir o meu corpo. Rogai ao Senhor por mim para que com aqueles meios eu seja vítima para Deus. Não vos dou ordens, como Pedro e Paulo. Eles eram apóstolos, eu um condenado; eles eram livres, eu até agora sou escravo. Mas se sofro estarei apoiado em Jesus Cristo e ressuscitarei livre nele. Agora acorrentado, aprendo a não desejar nada.

Alcançar Cristo

5. Da Síria a Roma combato com as feras, na terra e no mar, de noite e de dia, unido a dez leopardos, o destacamento dos soldados. Os beneficiados tornam-se piores. Por causa de sua maldade eu aprendo mais, “mas não por isso sou justificado”. Pudesse eu chegar às feras que me estão preparadas, rezo para que aconteça logo. Eu as treinarei para que me devorem rápido e não aconteça, como para alguns, que atemorizadas não os tocaram. Se receosas não quiserem, eu as obrigarei. Perdoem-me, sei o que me convém. Agora começo a ser um discípulo. Nada de visível e de invisível tenha inveja porque eu alcanço Jesus Cristo. O fogo, a cruz, as feras, as retalhações, os esquartejamentos, as luxações dos ossos, as mutilações dos membros, a trituração de todo o corpo, os perversos tormentos do diabo venham sobre mim, porque quero somente encontrar Jesus Cristo.

Imitar a paixão de Cristo

6. De nada me valeriam as ilusões do mundo e todos os reinos deste século. É melhor para mim morrer por Jesus Cristo que reinar até os confins da terra. Busco Aquele que morreu por nós; quero Aquele que ressurgiu por nós. O meu renascer está próximo. Perdoai-vos, irmãos, não impeçais que eu viva, não queirais que eu morra. Não abandoneis ao mundo nem deixeis seduzir com a matéria quem quer ser de Deus. Deixai que eu receba a pura luz, pois chegando lá serei homem. Deixai que eu seja imitador da paixão do meu Deus. Se alguém o possui em si, compreenda o quanto desejo e compadeça-se de mim, conhecendo o que me angustia.

O amor crucificado

7. O príncipe deste mundo quer arruinar e destruir o meu propósito em relação a Deus. Nenhum de vós aqui presentes o auxilie. Estai antes do meu lado, isto é, de Deus. Não faleis de Jesus Cristo enquanto desejais o mundo. Não haja em vós ciúmes. Mesmo se próximo a vós, vos suplico de não obedecer-me. Obedecei ao que vos escrevo. Vivendo, vos escrevo que anseio morrer. Minha paixão humana foi crucificada e não existe em mim um fogo material. Uma água viva fala-me aqui dentro e me diz: “vem para o Pai”. Não me atraem o alimento da corrupção e os prazeres desta vida. Quero o pão de Deus, que é a carne de Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como bebida o seu sangue, que é o amor incorruptível.

Escrevo segundo o Espírito de Deus

8. Não quero mais viver segundo os homens. Isso acontecerá se vós o quisestes. Desejai-o para que também vós possais ser queridos por ele. Peço-vos com poucas palavras: crede em mim. Jesus Cristo vos fará ver que eu falo sinceramente; Ele é a boca infalível com a qual o Pai verdadeiramente falou. Pedi por mim para que eu o alcance. Não escrevi segundo a carne, mas segundo o Espírito de Deus. Se sofro é porque me amastes, se sou recusado é porque me odiastes.

Despedida

9. Recordai-vos na vossa oração da Igreja da Síria, que no meu lugar tem Deus por pastor. Somente Jesus Cristo vigiará sobre ela e a vossa caridade. Eu me envergonho de ser contado entre seus membros, não sou digno dela porque sou o último deles, um aborto. Mas pela misericórdia sou alguém, se chego a Deus. Meu espírito vos saúda e a caridade das igrejas que me acolheram no nome de Jesus Cristo e não como um viajante. De fato, mesmo não se encontrando sobre o meu caminho fisicamente, me precederam de cidade em cidade.

10. Isso vos escrevo de Esmirna por meio dos beatíssimos efésios. Comigo, entre tantos, está Crocos, um nome muito caro a mim. Creio que vós conhecereis aqueles que me precederam da Síria até Roma, na glória de Deus. Comunicai-lhes que estou perto. Todos são dignos de Deus e de vós: convém que os conforteis em tudo. Eu vos escrevo nove dias antes das calendas de setembro. Sede fortes até o fim na espera de Jesus Cristo.

domingo, 15 de janeiro de 2017

† CARTAS DO BISPO SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA AOS TRALIANOS.



  Αγαπούν την αλήθεια που είναι ΧΡΙΣΤΟΥ







CARTA AOS TRALIANOS



Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja santa de Trales na Ásia, Igreja amada por Deus, Pai de Jesus Cristo, eleita e digna de Deus, que possui a paz na carne e no espírito pela Paixão de Jesus Cristo, nossa esperança na ressurreição que nos conduzirá a ele. Saúdo-a em toda a plenitude, à maneira dos Apóstolos e lhe transmito os votos da maior felicidade.

Capítulo I

Convenci-me de vossos sentimentos puros e intocáveis na paciência; vós os tendes não apenas para uso mas por natureza, como me esclareceu Políbio, vosso bispo, que compareceu por vontade de Deus e Jesus Cristo, em Esmirna, para regozijar-se desta forma comigo prisioneiro em Jesus Cristo. Nele, pude assim contempla toda a vossa comunidade. Tendo pois experimentado através dele vossa benevolência segundo Deus, eu O glorifiquei, sabendo-vos imitadores d’Ele.


Capítulo II

Na hora em que vos submeteis ao bispo como a Jesus Cristo, me dais a impressão de não viverdes segundo os homens, mas segundo Jesus Cristo, que morreu por nós para fugirdes à morte pela confiança na morte d’Ele. É mesmo necessário, como alias e de vosso feitio, nada empreender sem o bispo, mas submeter-vos também ao presbitério como a apóstolos de Jesus Cristo nossa Esperança, no qual nos encontraremos se assim nos portarmos. Faz-se igualmente mister que os que são diáconos dos mistérios de Jesus Cristo agradem a todos em tudo. Pois não é de comidas e bebi­das que são diáconos, mas são servos da Igreja de Deus. Terão que precaver-se pois contra as acusações, como contra o fogo.

Capítulo III

Da mesma forma deverão todos respeitar os diáconos como a Jesus Cristo, como também ao bispo que é a imagem do Pai, aos presbíteros, porém como ao se­nado de Deus e ao colégio dos apóstolos. Sem eles, já não se pode falar de Igreja. Estou convencido que em relação a eles assim procedeis, pois recebi e guardo comigo a prova de vossa caridade na pessoa de vosso bispo: sua mesma presença se constitui num grande ensinamento, sua mansidão é um poder. Suponho que os próprios ateus o respeitem. Por amor vos poupo, embora pudesse escrever com mais veemência sobre o assunto. Não me atrevi a dar-vos ordens, como se fosse Apóstolo, pois me encontro na condição de condenado.

Capítulo IV

Chego a pensar muita coisa em Deus, mas me contenho, para não me perder na vanglória. É exata­mente nesta hora que mais devo cuidar-me, não dando atenção aos que me exaltam, pois enquanto falam estão a flagelar-me. Amo, é certo, o sofrimento, mas não sei se sou digno dele. Minha impaciência não transparece aos olhos da multidão, a mim é que me tortura tanto mais. Necessito assim de mansidão, na qual se aniquila o príncipe deste mundo.

Capítulo V

Não saberia eu descrever-vos as coisas do céu? Receio, porém, fazer-vos mal, já que sois ainda crianças. Perdoai-me, se não o faço; não sendo capazes de assimilar, poderíeis sufocar-vos. Pois também eu, embora prisioneiro e capaz de conhecer coisas celestes, mesmo as hierarquias dos anjos e os exércitos dos principados, coisas visíveis e invisíveis, nem por isso ainda sou discípulo. Muito nos falta, para que Deus não nos chegue a faltar.


Capítulo VI

Exorto-vos, pois – não eu, mas o amor de Jesus Cristo: Servi-vos tão somente de alimento cristão, abstende-vos de planta estranha, isto é, de heresia. Misturam Jesus Cristo a si próprios, fazendo passar-se por dignos de fé, como quem mistura droga mortífera juntamente com vinho e mel, bebida que o ignorante toma com gosto, mas gosto mau, pois é para a morte.

Capítulo VII

Cuidai-vos, pois, de tais pessoas. Fá-lo-eis, se não vos orgulhardes e não vos separardes de Jesus Cris­to Deus, nem do bispo nem das prescrições dos Após­tolos. Quem se encontra no interior do santuário é puro; quem se encontra fora do santuário não é puro, isto é, quem pratica alguma coisa sem o bispo, o presbitério e o diácono, este não é puro em sua consciência.

Capítulo VIII

Não que tivesse conhecimento de algo assim entre vós; tento sim prevenir-vos como a pessoas queridas, prevendo as ciladas do diabo. Adotai, pois a mansidão e renovai-vos na fé, que é a carne do Senhor, e na caridade, que é o sangue de Jesus Cristo. Ninguém dentre vós tenha algo contra o vizinho. Não deis pretextos aos gentios, para que a comunidade de Deus não seja injuriada por causa de uns poucos insensatos. Pois ai daquele por cuja leviandade meu nome for por alguns blasfemado.

Capítulo IX

Mantende-vos surdos na hora em que alguém vos falar de outra coisa que de Jesus, da descendência de Davi filho de Maria, o qual nasceu de fato, comeu e bebeu, foi de fato perseguido sob Pôncio Pilatos, de fato foi crucificado e morreu à vista dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra. O qual de fato também ressurgiu dos mortos, ressuscitando-O o próprio Pai. É o mesmo Pai d’Ele que, à Sua semelhança, ressuscitará em Cristo Jesus aos que cremos n’Ele; fora d’ele, não temos vida verdadeira.


Capítulo X

Se porém, como afirmam alguns que são ateus, isto é, sem fé, Ele só tivesse sofrido aparentemente – eles é que só existem aparentemente – eu por que estou preso, por que peço para combater com as feras? Morro pois em vão. Estaria então a mentir contra o Senhor.

Capítulo XI

Fugi pois destas plantas parasitas, que produzem fruto mortífero. Se alguém provar delas morre na hora. Não são pois eles plantação do Pai. Se o fossem, apareceriam como rebentos da cruz, e seu fruto se­ria imperecível. Pela Cruz, Ele vos conclama em sua Paixão como Seus membros. Não pode uma cabeça nascer sem membros, uma vez que Deus nos promete a unidade que é Ele próprio.

Capítulo XII

Saúdo-vos de Esmirna, em companhia das Igrejas de Deus que estão comigo, elas que em todo sentido me confortaram na carne e no espírito. Meus grilhões, que carrego por amor de Jesus Cristo com o pedido de que encontre a Deus, vos conclamam: perseverai em vossa concórdia e na oração comum! Convém que cada um de vós, e de modo particular os presbíteros, confortem o bispo para a honra do Pai, de Jesus Cristo e dos Apóstolos. Desejo que me escuteis com amor, para que com minha carta não me transforme em testemunho contra vós. Rezai também por mim, que preciso de vossa caridade junto à misericórdia de Deus, para tornar-me digno da herança que me toca alcançar, para não ser encontrado indigno de recebê-la.

Capítulo XIII

Saúda-vos a caridade dos esmirnenses e efésios. Lembrai-vos em vossas orações da Igreja na Síria: não mereço trazer-lhe o nome, pois sou o último dentre eles. Passar bem em Jesus Cristo, sujeitando-vos ao bispo como ao mandamento do Senhor, e também ao presbitério. Amai-vos mutuamente, um por um, em coração indiviso. Meu espírito por vós se empenha, não apenas agora, também quando com Deus me encontrar. Ainda estou em perigo, mas o Pai é fiel para cumprir em Jesus Cristo o meu e o vosso pedido. Oxalá vos encontreis irrepreensíveis n’Ele.